Grupo de médicos dos EUA emite declaração explicando,
cientificamente, por que ideologia de gênero é nociva para as crianças.
Uma associação de pediatras dos Estados Unidos declarou, no último dia 21 de
março, através de seu site na Internet, que "a ideologia de gênero é
nociva às crianças" e que "todos nascemos com um sexo
biológico", sendo os fatos, e não uma ideologia, que determinam a
realidade.
A declaração da American College of Pediatricians expõe 8 razões para os
"educadores e legisladores rejeitarem todas as políticas que condicionem
as crianças a aceitarem" a teoria de gênero. A iniciativa dos médicos se
soma a inúmeras outras, provindas das mais diversas áreas de informação, para
conter o que o Papa Francisco chamou de "colonização ideológica". Em
2010, por exemplo, um importante documentário conseguiu desmontar, pelo menos
em parte, a estrutura universitária que financiava essa ideologia na Noruega. O
programa trouxe o parecer de vários especialistas, dos mais diversos campos
científicos, que expuseram a farsa da teoria de gênero.
Agora, a medicina vem respaldar mais uma vez a verdade sobre a família.
A íntegra da nota escrita pelos pediatras norte-americanos pode ser lida a
seguir.
A Associação Americana de Pediatras urge educadores e legisladores a rejeitarem
todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem como normal uma vida
de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos, não ideologia,
determinam a realidade.
1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: "XY" e
"XX" são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma
para o design humano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade
humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e
florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os transtornos
extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a
feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios
medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente
reconhecidos como distúrbios do design humano. Indivíduos com DDSs não
constituem um terceiro sexo.
2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma
consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito
sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce
com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se
desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento,
pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências
adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como "se
sentindo do sexo oposto" ou "em algum lugar entre os dois sexos"
não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres
biológicas.
3. A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor
das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino
biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente
saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que
está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem
de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de
transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido
pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação
Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG
nunca foram refutadas.
4. A puberdade não é uma doença e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser
perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um
estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a
fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.
5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com
o próprio gênero aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente
pela puberdade.
6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto
vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios
(testosterona e estrogênio) estão associados com riscos à saúde, inclusive, mas
não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos,
acidente vascular cerebral e câncer.
7. Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios
do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia,
que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. Que pessoa
compassiva e razoável seria capaz de condenar jovens crianças a este destino,
sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão
acabar aceitando a realidade e atingindo um estado de saúde física e mental?
8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação
química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil.
Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação
e de políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais
crianças a serem apresentadas às "clínicas de gênero", onde lhes
serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez,
praticamente garante que eles vão "escolher" uma vida inteira de
hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além de levar em conta a
possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu
corpo quando forem jovens adultos.
Michelle A. Cretella, M.D. - Presidente da Associação Americana de Pediatras
Quentin Van Meter, M.D. - Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras
- Endocrinologista Pediátrico
Paul McHugh, M.D. - Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade
Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços
prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital
Por Equipe Christo Nihil Praeponere -padrepauloricardo.org/blog/associacao-americana-de-pediatras-fulmina-ideologia-de-genero
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