Radio Evangélica

sábado, 16 de abril de 2016

Reta final do impeachment na Câmara tem guerra de nervos e informações

Somados, projeção do Governo e oposição sobre total de votos de cada lado ultrapassa número de deputados da Casa

Deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Mariana Fonseca (PSDB-RO) 
durante os debates do impeachment.
(Foto: UESLEI MARCELINO REUTERS)
A Câmara dos Deputados do Brasil tem 513 deputados. São eles que definirão o futuro da presidenta Dilma neste domingo. Para aprovar o impeachment, é necessário o voto de 342 deles, ou dois terços da Casa. Para derrubar o processo, o Governo precisa reunir 171 votos. Mas, a poucas horas da votação aberta que começa na parte da tarde, os dois lados trabalham com números que ultrapassam a realidade. Os apoiadores do impeachment alegam ter 368 deputados ao seu lado, enquanto os governistas garantem que tem 200 contra o processo de impedimento de Dilma Rousseff. A soma de placares propagandeados até agora ultrapassa em 55 a quantidade de parlamentares que podem votar sobre a questão.
A oposição a Dilma diz que os governistas contam com 126 votos, o que representaria uma vitória folgada para os pró-impeachment. Nem por isso eles descuidaram um minuto de fazer corpo a corpo para evitar traições de última hora. O mesmo vale para os pró-Dilma. Nos corredores, desde quinta-feira, era comum ver deputados petistas abordando colegas de outras legendas que ainda estavam indecisos e perguntarem: "o que você precisa para votar com a gente?". Da mesma forma, representantes de movimentos pró-impeachment pressionavam esses parlamentares a declararem logo seus votos.
Os procedimentos para a votação na Câmara do impeachment de Dilma começaram na manhã de sexta-feira em clima de euforia para a oposição e de derrota para os governistas. O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) projetava ao EL PAÍS 380 votos pelo impedimento no domingo. Ele teve de enfrentar uma longa fila para se inscrever como orador favorável ao impeachment neste sábado, e conseguiu apenas o 90º lugar numa lista de 170. Do outro lado, não havia a mesma disputa para se inscrever entre os 79 que pretendem defender Dilma da tribuna. Mas o clima mudou ao longo do dia.
Apesar da confiança ostentada por opositores do Governo como o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que já falava na tarde de sexta sobre as prioridades de um futuro Governo Michel Temer, as informações de que a atuação de governadores como Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvacomeçavam a mudar votos acendeu um alerta na bancada do impeachment.
As principais perdas nas contas de quem é a favor do impeachment foram os votos deWaldir Maranhão (PP-MA) e de Clarissa Garotinho (PP-RJ). Maranhão atendeu a um pedido de sua base e decidiu votar contra o impeachment. No caso dele o que pesou foi a política local. Adversário da família Sarney, o deputado disse que não poderia estar do mesmo lado que ele nesta luta – Roseana Sarney, ex-governadora do Estado, e filha do ex-presidente José Sarney, faz campanha pela queda de Dilma. Já Clarissa, que também é a favor do impeachment, teve de tirar uma licença médica. Por conta do estágio avançado de sua gravidez, ela foi proibida pelo seu médico de viajar do Rio de Janeiro para Brasília.
Decidido a permanecer em São Paulo durante a votação de domingo, Temer mudou de ideia e voltou a Brasília. "Não falei com ele, mas houve uns ataques muito grandes e ele voltou para reagir", disse na manhã deste sábado o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As negociações para Temer regressar à capital federal aconteceram até durante a madrugada. Enquanto um grupo de deputados discursava na tribuna, outros pediam para se reunir pessoalmente com o vice-presidente assim que fosse possível. A romaria ao Palácio do Jaburu, a residência oficial do vice, voltou a ocorrer no sábado.
O pretexto da sua vinda seria também uma contraofensiva ao discurso de Dilma que o atacou frontalmente. Num vídeo divulgado no perfil da presidenta no Facebook Dilma diz que "o que está em jogo são as conquistas sociais e os direitos dos brasileiros". "Vejam quem está liderando esse processo e o que propõem para o futuro do Brasil. Os golpistas já disseram que, se conseguiram usurpar o poder, será necessário impor sacrifícios à população brasileira", diz a presidenta no vídeo, aludindo ao áudio vazado de Temer. Inicialmente, o Planalto iria ocupar a rede nacional de rádio e televisão para veicular defesa da presidenta Dilma Rousseff, mas abortou a ideia temendo implicações legais.
Neste sábado, Temer foi ao Twitter se defender: "Leio hoje nos jornais as acusações de que acabarei com o bolsa família. Falso. Mentira rasteira. Manterei todos os programas sociais". O vice-presidente da República aproveitou para passar outras mensagens, como a defesa da Lava Jato e a unificação dos brasileiros. “Só sairemos da crise se todos trabalharem pelo Brasil, não pelos seus interesses pessoais", escreveu.
Enquanto emissários de Temer e Dilma articulavam, os boatos seguiam. Estaria Eduardo Cunha pensando em adiar a votação de domingo para evitar a derrota do impeachment que os governistas preveem? Em resposta às especulações, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) atravessou o plenário da Câmara neste sábado alardeando que o movimento Vem pra Rua já contava 345 votos pelo impeachment, três a mais do que o necessário para abrir o processo de impeachment que então seguirá para o Senado, caso consiga a votação necessária. Como lembrou, contudo, o chefe do Gabinete pessoal de Dilma, Jaques Wagner, "não existe vitória antecipada" na política. É por isso que os dois lados seguem atuando. E espalhando boatos.


El País

Partidos pró-impeachment fecham acordo para reduzir tempo de debate em plenário

Foto: Reprodução/Internet
Após reunião de líderes, o relator do processo do impeachment na Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), informou que 60 deputados de 14 partidos favoráveis ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff abriram mão de falar no plenário na etapa individual das discussões do impedimento. Segundo ele, essa iniciativa trará um ganho de seis a sete horas no processo, o que garantirá o início da votação amanhã (17), às 14h.
Inicialmente, a lista de inscrições de deputados para discursos sobre a admissibilidade de abertura do processo de impeachment reunia 249 deputados: 170 iriam defender o afastamento da presidenta e 79 deveriam pedir o arquivamento do processo. As inscrições individuais se iniciaram às 9h e foram encerradas às 11h de ontem (15).
“Vários deputados [que já discursaram durante o tempo de partido] que falariam outra vez não vão mais falar. Todos os líderes [dos 14 partidos pró-impeachment] abriram mão de falar no horário de líder a partir de 1h [de domingo] quando começa nova sessão”, disse Jovair.
O deputado reiterou que não há “a menor possibilidade de adiamento” da sessão de votação amanhã, às 14h. “A partir das 11h de amanhã, vamos encerrar a sessão de debates”, disse Jovair.
Os partidos favoráveis ao impeachment são: PSDB, DEM, PSB, PPS, PRB, PP, PR, PSC, PROS, PTN, SD, PSL, PSC e PHS.
Mais cedo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou não haver “a menor possibilidade” de "qualquer adiamento" do processo de impeachment de Dilma Rousseff. “A sessão de votação começará amanhã às 14h, como estava previsto, e terminará amanhã”, disse. “Depois de entrar os [discursos] individuais [dos deputados], bastando ter quatro oradores, poderemos encerrar a discussão com um simples requerimento. Então vai acabar. A gente vai dosando de acordo com a vontade. Muitos querem falar. Não há nenhuma dúvida de que acabará essa discussão”, acrescentou.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse ser favorável a encurtar a etapa dos discursos individuais dos parlamentares desde que não prejudique as falas dos contrários ao impeachment. “Podemos fazer um acordo de encerramento se percebermos que vamos prejudicar o horário uma vez que queremos votar amanhã a matéria. Mas como existe diferença, que diminua do lado de lá.”

Por: Ana Cristina Campos e Pedro Peduzzi - Repórteres da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Lava Jato encontra conta bancária associada a aliado de Renan Calheiros

Os investigadores pediram bloqueio dos valores relativos a Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro

Renan Calheiros e Sérgio Machado
(Foto: Jorge William/Ag. O Globo , Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo)

Investigadores da Operação Lava Jato identificaram uma conta bancária associada ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado,na Suíça, e pediram o bloqueio dos valores. Machado, ligadíssimo ao presidente do Senado, Renan Calheiros, conduziu a principal subsidiária da Petrobras por quase 12 anos. A força-tarefa está ansiosa por receber todas as informações
para levar adiante os trabalhos. Aliás, Machado está sendo investigado em duas frentes: na Procuradoria-Geral da República, em razão de sua ligação com políticos, e em Curitiba, após Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras) ter dito que recebeu R$ 500 mil dele. Machado diz não ter conta na Suíça.


Época

Ex-ministro 'faxinado' sinaliza voto contra Dilma: 'Domingo eu me vingo'

Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes
(Antônio Cruz/Abr/Veja)
Influentes articuladores do baixo clero da Câmara têm dito que o deputado Alfredo Nascimento (PR-AM) prepara uma surpresa desagradável para a presidente Dilma Rousseff na votação do impeachment. "Domingo eu me vingo dela", confidenciou a parlamentares o ex-ministro dos Transportes, faxinado por Dilma em seu primeiro mandato após denúncias de superfaturamento de obras. Em tempo: Nascimento não declarou voto ainda a jornalistas, tampouco se inscreveu para os debates desta sexta-feira ou de sábado. Serão os 10 segundos da revanche. (Felipe Frazão, de Brasília)

www.veja.com

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Lula tem quatro dias para se livrar de um fiasco

O festejado roteirista de cinema Billy Wilder enumerou dez mandamentos que devem ser seguidos por quem deseja se dar bem no ofício. Diz o 6º mandamento: “Se você está tendo problemas com o terceiro ato, o verdadeiro problema está no primeiro ato.”
A quatro dias da fatídica votação do impeachment no plenário da Câmara, Lula, autoconvertido em herói da resistência, tropeçou no terceiro ato. Hoje, sua presença em cena leva mais votos para o cesto da oposição.
Se Wilder estiver certo, o real problema está no primeiro ato, aquele em que Dilma telefonou para Lula e avisou: “Eu tô mandando o ‘Bessias’, junto com um papel, pra gente ter ele. E só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse.”
Tomados em seu conjunto, os grampos que Sérgio Moro jogou no ventilador escancararam a manobra: Lula queria o foro privilegiado do STF, não a poltrona de ministro. Preocupava-se com o próprio pescoço, não com a pele de Dilma.
Lula tomou posse cercado pela claque do “não vai ter golpe”. Antes que pudesse sentar na cadeira, o ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu sua nomeação. Desde então, exerce a atribuição de ministro-chefe do quarto de hotel.
Recebe os políticos no escurinho da suíte. Com medo de grampos, exige que os celulares fiquem do lado de fora. Em tenebrosas transações, oferece mundos e, sobretudo, fundos a interlocutores de qualificação precária.
Lula não entrega a recompensa a vista. Emite metafóricos cheques pré-datados. Ministérios? Emendas orçamentárias? Só depois da votação, quando o governo poderá jogar ao mar ministros do PMDB sem correr o risco de perder as duas dúzias de votos que imagina possuir no partido do “conspirador” Michel Temer.
O sujeito saía dos encontros clandestinos interrogando seus botões: se Lula não consegue garantir nem a própria posse na Casa Civil, como acreditar que entregará o que promete?
A desconfiança potencializou-se depois que o procurador-geral Rodrigo Janot recomendou ao STF que torne definitiva a liminar que proibiu Lula de tomar posse. Como se fosse pouco, o chefe do Ministério Público Federal insinuou que pode processar Dilma por criar embaraços à Lava Jato ao fornecer a Lula o escudo do STF.
Num livro em que publicou suas conversas com Billy Wilder, Cameron Crowe conta que ele adicionou um 11º mandamento à sua lista. Anota: ‘That’s it. Don’t hang around’. Em tradução livre: ‘Pronto. Dê o fora’. No caso de Lula, dependendo do resultado de domingo, pode significar algo assim: “Absorva o fiasco, convença-se de que você é um ex-Lula e vá brincar com os netos em São Bernardo. No mais, reze para estar solto em 2018.”

Blog do Josias


terça-feira, 12 de abril de 2016

Povo escolhido - (Abdias e Eliane)

Eliane e Abdias pelo visto uma dupla de Goiânia, que temos a honra de conhecer e de sentir a doce e santa unção, com que foram ungidos. E neste maravilhoso hino, eles nos guiam a este delicioso passeio pelas doces promessas de Deus que se operam e que se materializam em nossas vidas.
Obrigado irmãos Abdias e Eliane e obrigado a todos os cristãos do mundo inteiro, que participa conosco desta santa benção, de sermos cidadãos dos céus, Filhos do Deus Vivo, adotados pelo Eterno e infinito amor, com que Cristo nos amou, ao entregar-se na Cruz do Calvário por nossos pecados... (apóstolo ely silmar vidal - teólogo e jornalista)

Grande é o nosso gozo de sermos o povo por Deus escolhido
Somos nação santa, somos a eleita, povo adquirido
Somos sal da terra, somos luz do mundo, a Bíblia que diz
Somos de outra parte, de outro planeta, de outro país
Este é o motivo da nossa alegria
este é o motivo da nossa emoção
e se não bastasse do céu nós ainda somos cidadãos
Éramos perdidos, Jesus nos achou, na cruz nos comprou, com seu sangue puro
por esta razão é que ser Cristão, é motivo de orgulho
Em todo lugar onde a noiva está, Deus está presente
não nos ignore, não somos melhores, somos diferentes
Contra principados, contra potestades é a nossa guerra
Somos conhecidos por sermos o povo mais feliz da terra.
Este é o motivo da nossa alegria
Este é o motivo da nossa emoção
e se não bastasse do céu nós ainda somos cidadãos
Éramos perdidos Jesus nos achou, na cruz nos comprou, com seu sangue puro
por esta razão é que ser Cristão, é motivo de orgulho
por esta razão é que ser Cristão, é motivo de orgulho 



'Lamento que Dilma esteja perdendo o equilíbrio', diz presidente do PMDB

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente do partido
Foto:Pedro Ladeira-13.ago.2015/Folhapress
Escalado para rebater os ataques do governo ao vice-presidente Michel Temer, o senador Romero Jucá (RR), atual presidente do PMDB, afirmou nesta terça-feira (12) lamentar que a presidente Dilma Rousseff esteja "perdendo a serenidade" e o "equilíbrio" ao colocar, segundo ele, a culpa em outras pessoas dos erros cometidos pelo próprio governo.
Nesta manhã, Dilma chamou Temer de "golpista" e de "chefe conspirador". O tom mais duro contra o vice foi adotado pela presidente após o vazamento, nesta segunda (11), de um áudio em que o peemedebista falava como se o impeachment tivesse sido aprovado pelo plenário da Câmara. A votação está marcada para este domingo (17).
"Eu diria que é apelação, perda de equilíbrio. [...] Lamento que a presidente Dilma esteja perdendo a serenidade e esteja tentando culpar outras pessoas pelo desacerto do seu próprio governo. Se a presidente quer procurar pessoas que atrapalharam o governo, ela deve olhar para dentro do governo. O governo está pagando pelos erros que cometeu. Não é o presidente Michel Temer, não é nenhum membro do Congresso que tá fazendo alguma ação deliberada" disse Jucá.
O peemedebista comparou a estratégia petista de afirmar que o impeachment em curso é um golpe ao que foi feito pelo ex-presidente Fernando Collor em 1992, quando ele também enfrentou o mesmo processo no Congresso. Para Jucá, esse discurso já é "batido".
"Os erros do governo, os crimes do governo é que levaram ao processo de impeachment, não foi ninguém de fora que fez com que o governo fizesse tudo que fez. Portanto, apelar e tentar reduzir tudo isso a dizer que é um golpe é a mesma tentativa que fez Fernando Collor em 1992 no que diz respeito ao seu impeachment. Portanto, é um enredo batido, é um enredo copiado e que não deu certo. Era melhor que a presidente tivesse um pouco mais de equilíbrio e análise das suas próprias limitações", disse.
Em seu discurso pela manhã, Dilma afirmou que Temer lançou mão da "farsa do vazamento" ao ter distribuído a gravação entre correligionários. Para ela, o vazamento foi "deliberado" e "premeditado", além de ter demonstrado a "arrogância" e "desprezo" do peemedebista que, de acordo com ela, subestimou a inteligência do povo brasileiro.
Para Jucá, o processo de impeachment em curso na Câmara teve o aval do STF (Supremo Tribunal Federal) e foi proposto por juristas de renome nacional, o que demonstra a sua legitimidade.
O peemedebista também rebateu a ideia do Palácio do Planalto, divulgada pelo ministro Jaques Wagner (Gabinete Pessoal) nesta segunda, de queTemer deveria renunciar ao cargo caso Dilma consiga uma vitória no Congresso.
"Eu acho que querer propor a renúncia do presidente Michel Temer é querer imolar alguém que não tem culpa no cartório. Se o ministro Wagner tiver que propor a renúncia de alguém, o melhor para o Brasil seria que ele propusesse a renúncia da presidenta Dilma. Não sei se ele vai conseguir convencê-la", disse.
O vice-presidente tomou conhecimento das declarações de Dilma durante um almoço com o ex-ministro Eliseu Padilha, no Palácio do Jaburu.
Um assessor do vice mostrou uma reportagem com o discurso de Dilma e Temer afirmou que não iria responder pessoalmente, mas que Jucá poderia falar como presidente do PMDB. A linha do discurso foi fechada entre os aliados de Temer, que afirmam que a fala de Dilma mostra que "quando terminam os argumentos, começa a agressão".
Segundo Jucá, a cúpula do partido está trabalhando para que a bancada na Câmara "possa votar o mais unida possível" e disse esperar que o processo tenha uma rápida tramitação no Senado, o que dependerá das decisões que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), ainda aliado do governo, tomar.
"Eu espero que o presidente Renan possa conduzir dentro da linha de direito de defesa, dentro da linha de cumprimento do regimento, mas levando em conta a urgência e as condições de dificuldade que o Brasil vive hoje. Portanto uma rápida solução é muito importante para que o país comece a reagir", disse. 


Por Mariana Haubert e Marina Dias para a Folha de São Paulo

domingo, 10 de abril de 2016

STF não é uma Corte séria – O Clientelismo lulista é escancarado e despudorado

Os julgamentos tendenciosos dos Ministros indicados a dedo por Lula não atendem mais os interesses da Nação. Algo há de ser feito imediatamente sob o risco de o País passar por uma onda de desobediência civil como forma de provocar o impedimento de todo o STF. Não se pode admitir que Juízes da mais alta corte ajam para atender interesses de um ex-presidente, sem foro privilegiado, de forma a blindá-lo, conforme fora anunciado antecipadamente que ocorreria. Na gravação feita por filho de Cerveró, e em outras que envolveram inclusive o próprio Lula, já davam conta da conduta clientelista, para não dizer criminosa, de Teori Zavascki no sentido de proteger petistas. Vindo de Teori, todos sabiam que o resultado não poderia ser outro. Pouco antes, Teori, sem imaginar que Delcídio já havia feito acordo de delação com a Lava Jato, atendendo apelos da cúpula, que temia um possível acordo de delação entre Delcídio do Amaral e a Operação Lava Jato, antecipou-se em relaxar sua prisão, que já durava 87 dias, na esperança de que, fora das grades, seria fácil para a cúpula petista dissuadi-lo de tal propósito, caso houvesse. Fez papel de tolo, queimou cartucho desnecessariamente e, sobretudo, acabou expondo, ainda mais, sua face subserviente aos interesses do dono de sua consciência, o Lula. (juca rasco)
Leia abaixo matéria de Época
ÉPOCA – Sergio Moro agiu legalmente ao divulgar gravações dos telefonemas de Lula?
Ives Gandra Martins – Moro agiu dentro da lei. Todo juiz que está em investigação penal e suspeita da pessoa que está sendo investigada tem direito,  por jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de determinar a quebra de sigilo. O termo de posse que a presidente Dilma mandou para Lula demonstra que estava havendo uma tentativa de fugir da jurisdição de Moro. Ao tomar conhecimento da gravação em que fica nítido um desvio de finalidade na nomeação de Lula como ministro, ele achou necessário que todos conhecessem a gravidade do fato.
ÉPOCA – O que legitima a divulgação?
Ives Gandra – As delações premiadas estão sendo homologadas pelo Supremo. O ministro Teori Zavascki mandou publicar a delação do senador Delcídio do Amaral no site do Supremo para que todos tomassem conhecimento do que foi dito. Quando o magistrado, dentro da sua competência, toma conhecimento da gravidade de uma informação de interesse público tem obrigação de dar publicidade a ela. Entendo que Moro fez rigorosamente o que deveria fazer como magistrado, de acordo com o princípio da publicidade, um dos cinco princípios fundamentais do artigo 37 da Constituição.
ÉPOCA – Moro deve ser punido por divulgar gravações de Lula?
Ives Gandra – Isso não tem o menor sentido. Ele não fez nada de incorreto. Ao contrário, divulgou um assunto de relevância nacional e alertou o país sobre uma falta gravíssima. O que impressiona é que o fato, que representa desvio de finalidade e, portanto, crime contra a administração, não está sendo combatido. Estão combatendo a periferia, aquilo que é absolutamente legal.
ÉPOCA – A prerrogativa de foro privilegiado da presidente Dilma interfere na legalidade da divulgação?
Ives Gandra – Não, porque quem estava sendo investigado era Lula, não Dilma. Ela ligou para ele. Qualquer gravação telefônica autorizada pela Justiça tem sempre uma pessoa falando com aquela que está sendo gravada.
ÉPOCA – Se for provado que Moro determinou a suspensão das gravações de Lula antes do momento em que a conversa aconteceu, há ilegalidade?
Ives Gandra – Moro pediu que sustassem a gravação e a companhia telefônica atrasou para atender ao pedido. Ele obteve as informações ainda durante a sua competência como magistrado. Até um minuto antes da posse do presidente Lula como ministro no dia 17 de março, ele ainda era o juiz competente para investigá-lo. Vamos supor que estou investigando um narcotraficante. De repente, considero inútil continuar interceptando as ligações dele e mando suspender a gravação. Logo em seguida, uma gravação prova que ele está fazendo operação de narcotráfico. Como mandei suspender as gravações, não vou usar as provas? Neste caso, qualquer juiz mandaria continuar as investigações



-epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/03/moro-feriu-lei-ao-divulgar-grampo-de-lula-nao.html -jucarasco.wordpress.com/2016/04/01/stf-nao-e-uma-corte-seria-o-clientelismo-lulista-e-escancarado-e-despudorado/

Senadora Gleisi hostilizada no Aeroporto Afonso Pena


Então a "narizinho" achou que passaria despercebida? 
Ora, ora minha cara, "cara de pau", deveria ser o teu nome e teu creme de beleza, JIMO CUPIM; prepare-se, porque as hostilizações, apenas começaram... (ely silmar vidal - jornalista) 
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) foi recebida com vaias e xingamentos no fim da noite de quinta-feira (7), no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. A senadora chegou por volta de 23 horas, em um voo da Tam que partiu de Brasília. 




-massanews.com/noticias/politica/senadora-gleisi-e-hostilizada-no-aeroporto-afonso-pena

Novidades na caserna revolucionarão nossa Defesa

Através da matéria abaixo, conclui-se que de fato, nossas Forças Armadas não estão deitadas em berço esplêndido, como pensam alguns.
Estão sim, buscando sempre novas formas de zelar pela nação, enriquecendo seus conhecimentos, de modo que possam fazer frente às ameaças, com o menor prejuízo possível.
Por isso sempre digo, que nossas forças armadas, já estão nas ruas e faz muito tempo, e que essa batalha contra as ratazanas comunistas, já está ganha. É claro que ainda teremos alguns dissabores, grandes até, mas que serão sanados com o menor prejuízo possivel à nação... (ely silmar vidal - jornalista)

"Reunião de Implementação de Acordo entre Brasil e EUA
Brasília (DF) – A Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) coordenou, no dia 23 de março, a primeira Reunião de Implementação dos Apêndices do Acordo Básico de Cooperação e Intercâmbio (BECA), assinado no dia 9 de março entre o Ministério da Defesa, por intermédio do Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, e a National Geospatial-Intelligence Agency (NGA) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América.
A reunião girou em torno da definição de detalhes relativos ao apoio técnico recíproco entre os dois países. Tal apoio reflete-se na tratativa atinente ao intercâmbio de produtos cartográficos, dados geoespaciais vetoriais e matriciais (imagens comerciais e/ou ortoimagens, em apoio a projetos cartográficos), publicações e materiais de inteligência geoespacial, bem como produtos de Geografia Humana (etnia, religião, economia, educação etc), relacionados ao presente Acordo.
Do Exército Brasileiro, participaram da reunião o 4º Subchefe do Comando de Operações Terrestres (COTER), General de Brigada Antonio Leite dos Santos Filho; o atual Diretor do Serviço Geográfico, General de Brigada Pedro Soares da Silva Neto; o futuro Diretor do Serviço Geográfico, General de Brigada Luís Henrique de Andrade; e militares do Estado-Maior do Exército (EME), o Departamento de Engenharia e Construção (DEC), o Centro de Inteligência do Exército (CIE) e a DSG. Além deles, uma comitiva da NGA também se fez presente, composta pela Sra Tameeka Washington, pelo Sr Ed Elinan, pelo Sr JP Roa, pelo Sr Scott Matheson.
Novas reuniões serão realizadas para viabilizarem ajustes necessários à implementação desse Acordo.
Fonte:DSG - Publicado:23/03/16"
-eb.mil.br/web/midia-impressa/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/IZ4bX6gegOtX/content/reuniao-de-implementacao-de-acordo-entre-brasil-e-eua?redirect=http%3A%2F%2Fwww.eb.mil.br%2Fweb%2Fmidia-impressa%2Fnoticiario-do-exercito%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_IZ4bX6gegOtX%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_pos%3D2%26p_p_col_count%3D3