Radio Evangélica

sábado, 21 de dezembro de 2019

Choro de um chorinho bem chorado

Em 01 de junho de 1968, às 22:00 horas entra no ar, através da TV Record
a final da I Bienal do Samba, os grandes acontecimentos continuavam se
sucedendo. Aconteceu em 1966 com a grande disparada, entre inúmeras
outras pérolas que por ali surgiram. Mas, as maravilhas não paravam por
aí, ao contrário disso, vinha sempre surgindo coisa nova.
E foi assim, que veio em 1968 a maravilha da qual eu quero muito falar.

"Quando soubera que seu samba havia sido classificado, Paulinho da Viola
superou o pavor daquelas plateias inflamadas e decidiu vir a São Paulo.
Assistiu à final timidamente, atrás de uma coluna da plateia, com uma
boina que o protegia do frio e da remota possibilidade de ser
reconhecido. Para sua surpresa, quando a música foi anunciada, um
grupinho levantou uma faixa, "Coisas do Mundo, Minha Nega", que, soube
depois, era obra das irmãs de Chico Buarque, torcendo por sua música.
Era apenas uma faixa no meio da plateia, mas sobravam brados vindos de
todos os cantos para Jair, intérprete do samba do jovem compositor
portelense: "Hoje eu vim minha nega / como eu venho quando posso / na
boca as mesmas palavras / no peito o mesmo remorso..."
De fato Deus, nesse caso zelando pelo samba, escreve certo por linhas
tortas, pois "Coisas do Mundo, Minha Nega" entrara no vácuo de outro
belo samba, "Foi Ela", mas se ficasse fora da final teria sido uma
injustiça imperdoável. A letra é o relato de um personagem que chega à
sua casa contando à mulher por onde passou, e foi inspirada num episódio
que aconteceu no Morro do Salgueiro: um jovem teria sido assassinado
pelo pai da namorada, contrário ao namoro, e Paulinho, ao passar pelo
local do velório, viu alguns meninos brincando com o cadáver. Ficou tão
chocado que nem dormiu nessa noite, recontando suas impressões em versos
que fez depois: "Por fim eu achei um corpo, nega / iluminado ao redor /
disseram que foi bobagem / um queria ser melhor...". Mais tarde mostrou
a três amigos, numa mesa do bar Cervantes, em Copacabana, a longa letra,
ainda sem melodia. Concordaram que estava mesmo muito grande, mas um
deles, Paulo Pontes, elogiou-a, dizendo que era muito boa. Animado,
cortou vários trechos para chegar às três estrofes mais justas e quatro
refrões diferentes, exceto pelo primeiro verso: "Hoje eu vim, minha
nega". Dotado de harmonia bem simples, sendo a melodia das estrofes
desenvolvida a partir da penúltima frase do refrão, o samba ganhou o
caráter de uma narrativa. A pureza da forma da composição valoriza cada
um dos três dramas diferentes das estrofes, a contrastar com o
sentimento de afeição e devaneio dos refrões. "É dos meus sambas, o que
eu mais gosto", confessaria depois o elegante Paulinho da Viola, já
autor de uma obra fecunda, marcada por vários dos mais belos e
duradouros sambas da música popular." (excerto do livro: "A era dos
festivais: uma parábola" por Zuca Homem de Mello - página 259)

Coisas do mundo, minha nega

Hoje eu vim minha nega
Como venho quando posso
Na boca as mesmas palavras
No peito o mesmo remorso
Nas mãos a mesma viola onde gravei o teu nome
Nas mãos a mesma viola onde gravei o teu nome

Venho do samba há tempo, nega
Vim parando por ai
Primeiro achei zé fuleiro que me falou de doença
Que a sorte nunca lhe chega
Está sem amor e sem dinheiro
Perguntou se não dispunha de algum que pudesse dar
Puxei então da viola
Cantei um samba pra ele
Foi um samba sincopado
Que zombou do seu azar

Hoje eu vim, minha nega
Andar contigo no espaço
Tentar fazer em teus braços um samba puro de amor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor

Depois encontrei seu bento, nega
Que bebeu a noite inteira
Estirou-se na calçada
Sem ter vontade qualquer
Esqueceu do compromisso que assumiu com a mulher
Não chegar de madrugada
E não beber mais cachaça
Ela fez até promessa
Pagou e se arrependeu
Cantei um samba pra ele que sorriu e adormeceu

Hoje eu vim, minha nega
Querendo aquele sorriso
Que tu entregas pro céu
Quando eu te aperto em meus braços
Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço
Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço

Por fim eu achei um corpo, nega
Iluminado ao redor
Disseram que foi bobagem
Um queria ser melhor
Não foi amor nem dinheiro a causa da discussão
Foi apenas um pandeiro
Que depois ficou no chão
Não tirei minha viola
Parei, olhei, vim me embora
Ninguém compreenderia um samba naquela hora

Hoje eu vim, minha nega
Sem saber nada da vida
Querendo aprender contigo a forma de se viver
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender

(autoria: Paulinho da Viola)

E porque então, o choro de um chorinho bem chorado?
Porque não importa, se é samba, choro, ou mesmo uma bela toada, o que
importa, é que no momento mágico, o som seja, aquele que lhe apetece,
enquanto mágico momento.
Portanto se o momento necessita da ensurdecedora orquestra do silêncio,
então que assim seja, porque essa é a harmonia pelo momento desejado, e
quem sabe até inspirado.
Portanto, ao momento festivo, todas as cores e todos os sons, aos
momentos menos festivos, as cores e os sons que a ele agradem.
E a ti, que as cores e os momentos que se sucedam, lhe cubram com o
necessário colorido a fim de que não deturpem o sonho do momento sonhado.

(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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domingo, 15 de dezembro de 2019

Burburinho: pirulitos, mamadeiras y otras cositas más

Podemos lembrar muito bem, como estava o Brasil, nos últimos 33 anos.
Ao aproximar-se das campanhas, sempre e sempre o grupo político mais
forte, vinha com sua tropa de choque, a fim de tomar o poder, ainda que
fosse pela força.
Todos os meios eram, como sempre foram, utilizados.
Alguns com mais, outros com menos força de coação.
A difamação, ou como queiram alguns, a destruição da reputação, isso é
utilizado, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ignoram até, os
seus telhados de vidro.
A busca pelo poder, faz com que o indivíduo se transforme em um super
ser. Alguns chegam ao cúmulo de provocar acidentes na vida de seus
oponentes, e acidentes mesmo, que se levarem à morte o oponente, tanto
melhor assim. Ou seja, que se vão às favas as boas maneiras, os bons
costumes, e mesmo a ética e os valores morais; o que importa mesmo, é
vencer o pleito, e seja a que custo for.
Assim que vimos na campanha do Bolsonaro, a difamação que foi utilizada
de todas as maneiras e que continua sendo usada até o presente momento.
Houve o caso Queiroz, que tendo ou não razão de ser, tem que ser até o
presente momento, ainda avaliado como sendo, apenas e tão somente, mais
um caso de difamação.
Além disso, chamaram ao Bolsonaro de preconceituoso, machista,
estuprador, misógino, dentre tantas outras coisas, que com certeza
absoluta, sendo Bolsonaro como o pintam, falta-lhe muito para poder ao
menos vir a ser ele mesmo...
Por conta disso, foi criada aquela "força tarefa" do "Ele não", ou seja,
porque ele é tão impróprio para qualquer cargo, que o melhor a todos é
que seja "ele não". É claro que os criadores do "ele não", já sabiam
porque ele não poderia sequer ser considerado a ser um candidato: Ele
cortaria as mamatas todas, e isso prejudicaria a todo o esquema que
vivia em torno dessas mamatas. Lei Rouanet, abertura de inúmeras caixas
pretas, Itaipú, BNDES, Caixa, Correios, Petrobrás, Banco do Brasil e por
aí afora. E como podemos analisar, isso estava tão certo, que hoje, a
esquerda chora, por não ter uma tetinha para mamar...
Com tudo isso, e não satisfeitos, resolveram bater de frente e destruir
o Bolsonaro e aqueles que o seguem das mais variadas formas: O
Weintraub, tentaram montar nele um palanque contra o Bolsonaro, A
Damares a mesma coisa, e assim tentaram com todos. Só não vi tentarem de
maneira mais afoita com as Forças Armadas, apesar de vez ou outra,
observarmos alguns ataques menos ousados, contra um ou outro militar.
Também foram atrás dos parentes de ambos os lados, afinal de contas, um
homem como Bolsonaro, tem que ter parentes bandidos. Parece que não
foram muito felizes em suas buscas, a não ser pelo lado de Michelle
Bolsonaro, e aí resolveram detonar, primeiramente porque Bolsonaro teria
esquecido a pobre velha (avó de Michelle) que depende do SUS e que o
Bolsonaro não teria dado nem mesmo um telefonema para agilizar o
atendimento da pobre velha.
Mas, o que fica disso, é vermos que a própria mídia podre e porca, não
serve nem mesmo para ajudar os desvalidos, porque ela poderia ter
colocado seu dedo naquela ferida, e ter forçado o atendimento agilizado
da pobre velha, não importando o seu sobrenome e grau de parentesco.
E vieram as denúncia acerca da Amazônia. Ninguém observou o que de fato
estava por trás das denúncias, apenas importava que Bolsonaro fosse
visto como "o canalha" do tempo presente. Se alguém queria locupletar-se
com as riquezas minerais da Amazônia, que importa isso? O que vale, é
que, estava sendo desfigurada a imagem do Presidente da República
Federativa do Brasil. Assim que, Amazônia que se exploda. Ninguém queria
saber de Amazônia, como não quiseram saber de Brumadinho, e como não
querem saber de absolutamente nada do que está acontecendo no Brasil, a
não ser que o acontecido, sirva para denegrir a imagem do homem mais
forte do Brasil hoje, o Jair Messias Bolsonaro.
Como não puderam destruir Jair, nem mesmo através da Michelle, tentaram
então, com seus ministros, e o mais fortemente atacado, tem sido,
naturalmente, o Dr. Sérgio Moro, justamente por representar uma frente
contra a corrupção, o crime organizado e demais atividades ilícitas.
É bom que se lembre, que as atividades ilícitas, de certa forma, é hoje
o que sustenta a classe política brasileira, por esse motivo tentaram
então implantar a "novidade" (mais velha do que andar para a frente) do
"The IntercePT".
O "The IntercePT" é aquela maracutaia montada pelo "marido" (até hoje
não consigo saber quem é marido de quem) do David Miranda. Trata-se de
um "jornalista" e com ele trouxeram toda a sorte de inverdades contra o
Dr. Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e inúmeros outros, dos membros da
Força Tarefa da Lava Jato, mas é claro que o alvo não era o Sérgio Moro,
e sim o Bolsonaro, porque não adianta derrubar o Sérgio Moro, tem que
derrubar junto, todo o governo do Bolsonaro que hoje está aí.
E os incêndios na Amazônia, o objetivo era colocar o governo federal em
cheque e com isso, levá-lo ao mate. O único problema é que essa esquerda
é ruim de estratégia barbaridade.
Aí para complicar a caminhada da esquerda, Bolsonaro resolveu fazer uma
aliança com Trump dos EUA e com Israel, bem como com a união com o
Japão, e assim, o Brasil está com as portas sendo abertas, para sua
entrada triunfante na OCDE.
E além disso tudo, existiu o famoso atentado a faca, para tirar
Bolsonaro definitivamente da jogada.
Mas como eu disse acima, repito agora, essa esquerda, é ruim de jogo pra
cacete.

Como muito bem dito pelo Leandro Ruschel, creio em seu twitter
@leandroruschel:

"Ministro do TCU, investigado pela Lava Jato, suspende propaganda do
pacote anticrime de Moro.
Presidente da Câmara, presente em lista de propina da Odebrecht e
acusado de corrupção pela PF, opera para barrar pacote anticrime.
Quem ainda não percebeu que o crime dominou o país?"

Naturalmente que se sabe que o presidente do TCU Vital do Rego, recebeu
um pedido da procuradoria-geral, para que o Tribunal de Contas da União,
desse uma olhada especial, na campanha publicitária lançada pelo Governo
Federal, mais especificamente, pelo senhor ministro da Justiça Dr.
Sérgio Moro, que trata do pacote anticrime.
E, mais natural ainda que isso acenda a lâmpada sinalizadora de que, os
interessados em contrariar o andamento do pacote anticrime, sejam
pessoas envolvidas de uma forma ou de outra em alguma coisa escandalosa,
ou no mínimo da qual se envergonha.

Será que precisamos ser mais claros ante tantas evidências?
O presidente do STF é o "Amigo do Amigo de meu Pai";
O presidente da Câmara é o "Botafogo, ou mesmo o Inca";
Ministro do TCU, assim como a maioria da Câmara, do Senado, incluindo o
próprio presidente do Senado têm seus vínculos com as investigações da
Força Tarefa da Lava Jato.
Assim, resumiríamos a novela: "Se gritar pega ladrão, não fica um meu
irmão!"

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