Radio Evangélica

sábado, 23 de abril de 2016

Acarajé e Xepa voltam para Moro

Teori Zavascki devolveu a Sergio Moro as investigações da Operação Acarajé, que tem como alvos João Santana e Mônica Moura, e da Operação Xepa, que revelou a existência de departamento da propina na Odebrecht.
Com a Acarajé, Moro pode pegar Lula.


O Antagonista

Onda de demissões atinge funcionários com carreira estabilizada

Crise no mercado de trabalho se agrava e chega a quem tem mais de cinco anos na empresa

Daniel Cardel foi demitido em dezembro
Foto: Arquivo Pessoal/Daniel Cardeal
A batalha diária por uma vaga de emprego ganha contornos cada vez mais dramáticos para mais de 10,4 milhões de brasileiros, sendo 1,6 milhão deles moradores da região metropolitana de São Paulo.
A taxa de desemprego atingiu 10,2% da população economicamente ativa, segundo o IBGE, para o trimestre de que termina em fevereiro deste ano. É o maior desde 2012, quando começou a apuração do índice na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), e a primeira vez que o índice nacional atinge dois dígitos.
No levantamento de taxa de desemprego do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em fevereiro, o índice foi de 14,7%. Em relação a janeiro, subiu em 68 mil o número de trabalhadores demitidos.

A onda de desemprego dos últimos anos atingiu também funcionários com mais de cinco anos de empresa e carreiras estabilizadas. É o caso do consultor Daniel Cardeal, 36 anos, que trabalhou por sete anos na área de projetos de uma empresa de tecnologia. Em dezembro, ele foi demitido.
— Desde então, mandei currículo para onze empresas do ramo e apenas duas chamaram para entrevistas.
Cardeal tem pós-graduação em marketing e recebeu duas promoções importantes na empresa.
— Houve uma redução no quadro de funcionários e outras pessoas também foram demitidas.
Como termômetro da crise no mercado de trabalho, Cardeal cita a evolução das propostas que recebeu.
— Em 2013 e 2014, recebi convites de empresas concorrentes. Ano passado, não fui sondado uma única vez. O setor parou de contratar e começaram as demissões.
O consultor mora no bairro do Jabaquara e trabalhava no jardim Marajoara.
— Era bem perto de casa, mas como agora está difícil achar um emprego, eu estou procurando emprego em qualquer bairro. Com as economias que guardei, consigo me manter por mais cinco meses.
Criatividade
A analista de Recursos Humanos Ana Paulo Soares Sobrinho, 32 anos, trabalhou por seis anos e seis meses em uma empresa de tecnologia da informação. A demissão aconteceu em julho do ano passado.
— Na semana em que fui demitida, mais 15 pessoas de outras áreas também perderam o emprego lá.
Ana Paula fez cadastro em cinco sites de recolocação profissional.
— Minha rotina é entrar diariamente nesses sites, enviar currículos, mas não tem muitas vagas, as que possuem estão pagando bem abaixo da média, pois sabem que todos estão no desespero.
Na luta por uma vaga, a analista de Recursos Humanos tentou também oportunidades de trabalho em outras áreas.  Mas aí, até a experiência e a formação acadêmica contam contra a candidata.  
— Já mandei currículo para auxiliar administrativo, recepcionista. Mas as empresas não chamam porque tenho muita bagagem e eles pensam que lá na frente, na hora em que o mercado voltar a esquecer, vão perder a funcionária.
Enquanto a situação não melhora, Ana Paula vai driblando a crise com criatividade.
— Estou vendendo alguns kits de produtos para cabelo e corpo. Não chega nem perto de um salário mínimo, mas tem dado pelo menos para ajudar em alguma conta de casa.
O aperto na renda familiar é uma das mais graves consequências da crise pela falta de emprego.
"Vários estudos mostram que quando o chefe de família perde o emprego, o cônjuge e o filho entram na força de trabalho para tentar substituir a renda perdida. Muitas vezes o jovem deixar de estudar para procurar emprego. Mas, como não há empregos disponíveis, a taxa de desemprego entre os jovens e mulheres deve aumentar bastante nos próximos meses. Isso significa que a taxa de desemprego em 2016 deverá superar o pico de desemprego no ciclo recessivo anterior, quando chegou a 10,5% da força de trabalho”, disse Naercio Menezes Filho, coordenador do centro de políticas públicas do instituto de pesquisa Insper.


Por Juca Guimarães para o R7

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Parlamento venezuelano pede remédios a Brasil, Chile, Uruguai e México

O Parlamento venezuelano, em Caracas,
no dia 17 de março e 2016
(Foto: AFP/Frederico Parra)
O Parlamento venezuelano, dominado pela oposição, formalizou nesta sexta-feira um pedido de doação de remédios a quatro países, entre eles o Brasil, assim como a várias organizações internacionais, devido à grave escassez no país.
A medida já havia sido rejeitada pelo presidente Nicolás Maduro.
O pedido foi dirigido a Brasil, Chile, Uruguai e México e será canalizado por intermédio do Poder Legislativo desses países, afirmou o deputado Luis Florido, citado em um comunicado da Assembleia Nacional.
Presidente da Comissão de Política Externa do Congresso, Florido visitou esses países recentemente para denunciar que a Venezuela sofre uma "crise humanitária" pelo desabastecimento de remédios e de outros itens básicos.
Maduro nega que exista essa crise e rejeita os pedidos de ajuda feitos pela oposição. Para ele, o objetivo desses anúncios é criar as condições para uma intervenção militar dos Estados Unidos.
Florido afirmou que, "graças às demonstrações de solidariedade recebidas durante a viagem, agora, pedimos aos Parlamentos dos países irmãos que promovam a doação de remédios por parte de seus governos para atender à grave crise humanitária sofrida pelo povo da Venezuela por culpa das políticas ruins do governo".
O pedido se estendeu ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e às organizações humanitárias Bill And Melinda Gates Foundation, The Global Fund, Gavi The Vaccine Alliance e Unitaid.
O congressista citou números do setor privado, que mostram, segundo ele, que 95% dos 300 hospitais públicos venezuelanos contam apenas com 7% dos insumos necessários para seu funcionamento.
O pedido de donativos inclui remédios para tratar de doenças como câncer, diabetes, pressão alta, convulsões, Mal de Parkinson e problemas cardiovasculares, além de anticoncepcionais, analgésicos e antibióticos.


AFP

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Petistas se surpreendem com desânimo de Lula

Petistas que privam do convívio com Lula se dizem preocupados com o desânimo do cacique petista. Receiam que, na guerra contra o impeachment, ele não se animará a quebrar lanças no Senado como fez na Câmara. Cristalizou-se a impressão de que não é mais possível reverter a tendência a favor do afastamento de Dilma —inicialmente por até seis meses.
Avalia-se que o desprezo com que Dilma tratou os congressistas nos seus quase seis anos de mandato produziu feridas que não podem ser curadas em poucos dias. O abatimento de Lula foi potencializado pela decisão do STF de adiar por tempo indeterminado o julgamento da legalidade de sua nomeação para a chefia da Casa Civil.


Blog do Josias

STF pede explicações ao Planalto sobre lei que autoriza pílula do câncer

Foto: Reprodução/Internet
O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu explicações à presidenta Dilma Rousseff sobre a Lei 13.269 que aprova o uso da fosfoetanolamina no país. O uso da substância, conhecida como pílula do câncer, foi autorizado por lei sancionada há uma semana pela presidenta. Médicos e A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são contra o dispositivo legal.
A decisão, proferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, foi uma resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade da Associação Médica Brasileira (AMB),  alegando que a lei libera o uso de uma substância que não passou pelos testes clínicos necessários para comprovar segurança e eficácia. O prazo para as explicações é de cinco dias, a partir da publicação da decisão, emitida ontem (20).
“A nossa preocupação é que essa lei, na maneira que está colocada, permite que uma substância que a gente não conhece de maneira técnica, embasada em testes de segurança e eficacia, seja liberada para os pacientes sem registro no Ministério da Saúde ou na Anvisa. É uma grande violação da legislação que hoje regula o uso de medicamentos”, detalhou o diretor da AMB, José Bonamigo.
O médico explica que todo medicamento deve passar por fases de testes para ser comercializado.”Os testes envolvem se esse paciente tem intolerância, efeitos adversos. Em outra fase, você testa doses diferentes para saber a eficácia. Depois essa droga é comparada com placebo, no caso de não ter um medicamento especifico para a doença, ou com outras drogas que já sejam padrão para aquela doença. Todos os tipos de câncer têm hoje tratamentos já estudados como eficazes, então não seria correto usar de maneira indiscriminada esta substância sem uma segurança do conhecimento, se ela tem segurança e qual o perfil de segurança”, defendeu Bonamigo, acrescentando que AMB não quer que a fosfoetanolamina seja proibida, e sim estudada adequadamente.
No Brasil, para um medicamento ser comercializado, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conceda um registro. Este documento só é dado quando a agência analisa e aprova todos os testes feitos pelo laboratório fabricante.
Em palestra na Fiocruz, em Brasília, na semana passada, o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, disse que a lei da fosfoetanolamina é uma “barbaridade” em todos os pontos de vista. “A Anvisa não registra substâncias, ela registra medicamentos. Ser autorizada como substância em geral vai querer dizer o que? Vai ter bula? Vai ter data de fabricação e de validade? Na bula, vai aparecer que a fosfoetanolamina funciona melhor sem quimioterapia? O que vai impedir que amanhã um produtor inescrupuloso coloque farinha em capsula e venda como fosfoetanolamina? Não vai ter autoridade sanitária para fiscalizar como temos com os medicamentos registrados. O potencial de dano é tremendo”, disse Barbosa.

Histórico
Sintetizada há mais de 20 anos, a fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, quando ele era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos. Algumas pessoas tiveram acesso gratuito às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, porém sem aprovação da Anvisa. Esses pacientes usavam a pílula como se fosse um medicamento contra o câncer. Alguns chegaram a dizer que essa era a cura da doença.
Em junho de 2014, uma portaria da USP determinou que substâncias em fase experimental deveriam ter todos os registros antes de serem distribuídas à população. Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso às pílulas.
Em outubro do ano passado o Ministério da Saúde anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar a eficácia e a segurança da fosfoetanolamina na cura do câncer. No dia 14 de abril, foi sancionada a lei para resolver essa questão do acesso e garantir aos pacientes com câncer o direito de usar a fosfoetanolamina, mesmo antes de a substância ser registrada e regulamentada pela Anvisa.

Por Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

Edição: Kleber Sampaio

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Toffoli diz que alegação de “golpe” ofende as instituições brasileiras

Ministro Nomeado por Lula não tem dúvida: Impeachment é legal

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atuou como advogado do PT antes de ser nomeado para o cargo pelo então presidente Lula, refutou enfaticamente nesta quarta-feira a insistência da presidente Dilma Rousseff de chamart de “golpe” o processo de impeachment.
Falar em golpe, segundo Toffoli, é uma ofensa às instituições brasileiras, ainda mais no exterior. Dilma viaja nesta quinta-feira para Nova York apretexto de participar de um encontro na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre clima, mas seu objetivo é discursar “denunciando” um "golpe" em curso no Brasil.
Dias Toffoli considera mesmo que “falar que o processo de impeachment é um golpe depõe e contradiz a própria atuação da defesa da presidente, que tem se defendido na Câmara dos Deputados, agora vai se defender no Senado, se socorreu do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu parâmetros e balizas garantindo a ampla defesa.
Em suas declarações, feitas ao Jornal Nacional, “alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras, e isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior porque isso passa uma imagem ruim do Brasil”. Ele sustenta que uma “atuação responsável” da presidente “seria fazer a defesa e respeitar as instituições brasileiras e levar uma imagem positiva do Brasil para o mundo todo, que é uma democracia sólida, que funciona e que suas instituições são responsáveis”.
A lorota do “golpe” foi rechaçada também pelo decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, e pelo ministro Gilmar Mendes. Mello chegou a dizer que é "equívoco gravíssimo" falar em golpe, e que será estranho se a presidente defender esse argumento no exterior. Gilmar Mendes afirmou também que a intervenção do Supremo, ao determinar o rito a ser seguido pela comissão da Câmara, indica "que as regras do Estado de Direito estão sendo observadas"


Diário do Poder

STF define que rito do impeachment no Senado deve ser o mesmo usado para Collor

Única diferença do trâmite de 1992 é que a presidente será interrogada após fase da instrução probatória; presidente do Supremo ministro Ricardo Lewandowski, deve enviar a senadores nos próximos dias o roteiro a ser seguido

Paulo BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, definiu que vai enviar ao Senado, nos próximos dias, o roteiro que deve ser seguido no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A ideia é que a Casa siga o que foi definido pela Corte em dezembro, quando ficou decidido que o Congresso deveria adotar o mesmo rito do impeachment do ex-presidente Fenando Collor de Mello, em 1992.
Na segunda-feira, após reunião a portas fechadas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Lewandowski havia sugerido que o roteiro iria ser traçado em conjunto pelas duas instituições. O presidente do STF também afirmou que levaria as regras para serem aprovadas pelos demais ministros em uma sessão administrativa da Corte.
O procedimento foi criticado por parlamentares, que acusaram a dupla de trabalhar para postergar o desfecho do impeachment, e por ministros da Corte, que afirmaram que o tribunal já havia deliberado sobre o assunto em dezembro, quando analisou a ação movida pelo PC do B.
Ao comentar o assunto, o ministro Gilmar Mendes chegou a ironizar o excesso de zelo de Lewandowski e Renan e disse que só faltava os dois detalharem o momento em que seria servido o cafezinho e água durante o processo.
Regras. Segundo o que foi definido pelo STF em dezembro, a única diferença do rito de 1992 é que, agora, Dilma será interrogada pelos senadores somente após a fase da instrução probatória, quando a comissão analisa documentos, ouve testemunhas e discute se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade.
Na época de Collor, o interrogatório seria feito logo após o Senado ter instaurado o processo. A ida ao Senado do então presidente não aconteceu, porque ele renunciou antes disso.


Por Isadora Peron para o Estado de São Paulo

segunda-feira, 18 de abril de 2016

STF e Senado vão fechar roteiro para análise de impeachment de Dilma

Foto: Reprodução/Internet
O STF (Supremo Tribunal Federal) e o Senado vão costurar um roteiro conjunto sobre os prazos das próximas etapas de tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso.
A decisão foi tomada em reunião conjunta entre o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A discussão desse rito, no entanto, não paralisa a fase de recebimento da denúncia pelos senadores, que está prevista para começar nesta terça (19), com indicação de integrantes para a comissão especial que vai analisar o processo de impedimento da petista.
Esse roteiro vai tratar especialmente do trâmite depois da admissibilidade pelo plenário do Senado, ou seja, do que ocorre se o plenário do Senado decidir por maioria simples receber a denúncia por crime de responsabilidade e afastar a presidente por 180 dias.
As regras vão levar em consideração a Constituição, a lei do impeachment de 1950, o rito adotado no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, além do julgamento de dezembro de 2015 que tratou do rito dos processos de Dilma que estava em discussão na Câmara. Os dois afirmaram que não haverá inovações. Esse mesmo procedimento teria sido feito em 1992 para a tramitação do processo de Collor.
A tendência, segundo Lewansdowski, é que o presidente do Supremo assuma o comando do Senado após o afastamento de Dilma. Na primeira parte, Lewandowski passar a ser uma espécie de órgão consultor, atuando em casos de dúvidas sobre depoimentos, eventual colheita de prova.
Também caberá ao presidente do STF comandar a sessão final de julgamento, em que são necessários 2/3 dos senadores para condenar a presidente.
O roteiro será fechado por técnicos do Supremo e do Senado e terá que ser aprovado em sessão administrativa do Supremo, com participação dos 11 ministros do Supremo.
"O papel do presidente do STF é um papel de coordenador dos trabalhos. Ele não interferirá no julgamento. Ele não julga, quem julga são os juízes. A lei 1079 (lei do impeachment) inclusive chama os senadores de juízes, esta é a nomenclatura", disse Lewandowski.

LONGO E TRAUMÁTICO
O encontro de Renan com Lewandowksi ocorreu após o senador visitar Dilma no Palácio do Planalto para tratar do processo. Segundo o peemedebista, ele foi informar à presidente que agirá com "isenção e neutralidade" e dentro do devido processo legal.
Renan disse que o pedido será longo e traumático. "Do ponto de vista do Senado, vamos fazer tudo, absolutamente tudo, para que nós cheguemos a um bom termo, sem nenhum trauma, porque como todos sabem, esse processo de impedimento é um processo traumático e longo", afirmou.
O presidente do Senado disse que foi procurado ao longo do dia por pessoas que queriam agilizar ou atrasar o processo.
"Isso não é possível, porque levando em conta o processo legal, direito de defesa, de contraditório, os prazos que serão respeitados, contidos ou no precedente do impeachment de 92, ou no regimento do Senado ou no voto do Supremo tribunal, é isso que vai em todas as fases no guiar", disse.
"É preciso garantir e que haja instrução que possibilite ao lado da denúncia e da presidente fazer defesas para que cada um forme sua consciência".
Questionado se pretende votar no processo de Dilma, Renan desconversou, mas provocou os deputados ao fazer referência as frases dos deputados que citaram voto a favor do impeachment pela família.
"Constituição diz que cabe ao Senado Federal processar e julgar. No Senado Federal, com certeza, não vai ter voto em função do que a família quer ou não. O julgamento vai ser um julgamento de mérito, se há ou não há crime de responsabilidade", disse.
Lewandowski voltou a afirmar que há espaço no Supremo para discutir se as pedaladas fiscais podem configurar o crime de responsabilidade.


Por Márcio Falcão Folha de São Paulo

domingo, 17 de abril de 2016

O resultado final do impeachment, por partido

O resultado final do impeachment por partido.
PT, PCdoB e PSOL afundaram com Dilma.
Os votos do PDT para salvar a presidente foram o dobro dos favoráveis ao impeachment.
Rede e PEN se dividiram.
PP: 38 a 4 (3 abstenções)
PDT: 6 a 12 (1 abstenção)
PSB: 29 a 3
Rede: 2 a 2
PMDB: 59 a 7 (1 ausência)
PSDB: 52 a 0
PSD: 29 a 8
PR: 26 a 10 (3 abstenções e 1 ausência)
DEM: 28 a 0
PRB: 22 a 0
PROS: 4 a 2
PSL: 2 a 0
PT: 0 a 60
PCdoB: 0 a 10
PPS: 8 a 0
PTN: 8 a 4
PSC: 10 a 0
SD: 14 a 0
PSOL: 0 a 6
PHS: 6 a 1
PV: 6 a 0
PEN: 1 a 1
PMB: 1 a 0
PTdoB: 2 a 1

O antagonista