Radio Evangélica

sábado, 26 de março de 2016

Ex-ministro do STF defende legalidade do impeachment

'Apenas o delinquente esbraveja, grita, buscando encontrar apoio para evitar que a Constituição seja rigorosamente observada', declarou Eros Grau na Europa

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau alerta que qualificar o processo de impeachment de golpe é "uma agressão à Constituição brasileira" e defende a legalidade de um julgamento. Em uma declaração assinada neste sábado, durante uma viagem pela Europa, o ex-ministro insiste que "quem não é criminoso enfrenta com dignidade o devido processo legal, exercendo o direito de provar não ter sido agente de comportamento delituoso". 
Em sua declaração enviada aos organizadores de um evento no Largo de São Francisco no dia 4 de abril, Grau explica o artigo 85 da Constituição, indicando "crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra si, especificando sete espécies de ilícitos penais". Ele ainda aponta como o artigo 86 prevê que o chefe de Estado será submetido a julgamento perante o Senado Federal, caso a acusação seja aceita por dois terços da Câmara dos Deputados.
Eros Grau é ex-ministro do
Supremo Tribunal Federal
A afirmação de que a admissão de acusação contra o presidente da República por dois terços da Câmara dos Deputados consubstancia um golpe é expressiva de desabrida agessão à Constituição, própria a quem tem plena consciência de que o Presidente da República delinquiu, tendo praticado crimes de responsabilidade", declarou o ex-ministro nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004 e que ocupou o cargo até 2010.
"Quem procedeu, procedeu corretamente e não teme enfrentar o julgamento do Senado Federal", disse. "Já o delinquente faz de tudo procurando escapar do julgamento. A simples adotação desse comportamento evidencia delinquência", declarou. 
Em sua avaliação, "a conduta tendente a impedir o estrito e rigoroso cumprimento do que dispõe a Constituição do Brasil consubstancia desabrida confissão de prática de crime de responsabilidade pela Presidente da República". Eros Grau é ex-minitro"Cai como uma luva, no caso, a afirmação de que quem não deve não teme. Apenas o delinquente esbraveja, grita, buscando encontrar apoio para evitar que a Constituição seja rigorosamente observada, escusando-se a submeter-se a julgamento perante o Senado Federal", escreveu em uma carta assinada em Paris em 26 de março.
"Aprendi no Largo de São Francisco que a regra do honeste vivere a todos vincula e não merece o privilégio de pisar o chão das arcadas e frequentar o Salão Nobre quem se disponha a investir contra regras expressas da Constituição do Brasil", concluiu. 


Por Jamil Chade – Correspondente em Genebra – O Estado de São Paulo

Cara Presidente Dilma,

Senta aqui, querida.
Vamos trocar uma ideia.
Olha, eu entendi que você se sentiu ultrajada com o fato de ter sido flagrada conversando com Lula sobre o estratagema para protegê-lo.
Entendo mesmo.
Mesmo depois de o Janot dizer que o grampo não era em você e sim no Lula; mesmo depois de explicarem que se você não quer ser gravada, deve evitar ligar para investigados, entendo seu ultraje.
Mas, ontem, quando vociferava sobre o ocorrido, você disse:
"...grampeia o Presidente dos Estados Unidos para você ver o que acontece..."
Então.
Aqui você se complicou.
Sério.
É que talvez você não saiba, porque naquela época deveria estar ocupada com outras atividades mais...hmmm..."explosivas", mas os Estados Unidos já tiveram um Presidente grampeado: Richard Nixon.
Entre 1972 e 1974, Nixon comeu o pão que o diabo amassou numa sequência de episódios (muitos envolvendo escutas telefônicas) que revelaram suas evidentes práticas de abuso de poder.
Pegou?
Abuso de poder.
Nada absurdo como nomear um Ministro para protegê-lo da Justiça, porque aí seria demais.
Mas a imprensa marrom e golpista da época provou que ele havia usado o FBI e a CIA para conseguir informações privilegiadas sobre os Democratas. (Falar nisso, é sério que você mandou a ABIN monitorar o Moro?)
O fato é que no caso do Nixon, foi aberto um processo de impeachment e ele acabou renunciando.
Renuncia...Impeachment...
Ring a bell? Hein? Hein?
Enfim.
Então, Presidente, era isso. Me desculpe a pretensão de vir aqui dar conselhos, mas como notei que suas falas nos últimos dias estão mais raivosas, achei que valeria a pena um toque.
Um beijo...e não me liga. - (Claudio Marcio Ferreira - imagem da internet)

sexta-feira, 25 de março de 2016

Dilma na cerimônia do adeus

A irresponsabilidade de Dilma Rousseff e de Lula nessa reta final do governo é assombrosa. Tanto a dupla como o establishment petista sabem que nada mais pode ser feito. Acabou mesmo! Eles se dedicam agora é a criar uma narrativa da partida que possa manter reunido ao menos um pedaço da militância.
Quando a presidente, seu antecessor e a cúpula petista gritam "golpe!", já não falam mais para o conjunto dos brasileiros. É um discurso voltado para os fiéis, para a militância. Criar uma mitologia da derrota, para os tempos de deserto, é tão importante como criar uma da vitória para os tempos de bonança.
O PT está deixando o poder, mas pretende voltar. Para que possa se reorganizar, terá de encolher; de buscar as suas origens; de resgatar a mística do confronto de classes; de excitar, como nos tempos primitivos, não o desejo de consumo das massas, mas o ressentimento dos oprimidos. Lula não quer deixar o poder como um ladrão, mas como um excluído.
Será o patriarca banido da Terra Prometida depois de tê-la conquistado. Viverá de contar histórias e de excitar a imaginação dos mais moços. O PT, como o conhecemos, está morto, mas não a mística intelectualmente vigarista da redenção dos oprimidos que o embala. Esta é um dado permanente na história.
Até um novo barbudo já veio à luz para divulgar "a palavra". O Lula renascido é Guilherme Boulos. Consoante com os tempos da nova esquerda, ele não vem do chão de fábrica, mas dessas milícias supostamente benignas a que chamam "movimentos sociais".
Achando que um é pouco, o rapaz comanda dois movimentos: o MTST e a Frente Povo Sem Medo. Deveria logo abrir uma incubadora de produtos ideológicos do gênero. Se houver impeachment, o novo profeta promete "incendiar o país". Dito de outro modo: se o Congresso não vota como quer Boulos, ele não reconhece o resultado.
Lula nasceu para a política quando a esquerda foi levada a aderir à "democracia como um valor universal", para citar um texto de 1979, de Carlos Nelson Coutinho. Boulos será o líder de um período partidário em que a tolerância perderá até seu valor instrumental. Sem violência, ele está convicto, não haverá redenção. Sai Coutinho do altar, entra um delinquente intelectual como Slavoj Zizek.
Não se descarte, anotem aí, a criação de uma nova sigla que funda o que restar de PT, PSOL, PSTU e outras excrescências mais à esquerda. Como no começo.
A certeza de que o impeachment virá e a necessidade de organizar a resistência com os apaniguados expulsos do paraíso levam Dilma e Lula a anunciar país e mundo afora que um golpe está em curso no Brasil.
Fora do ministério, ele apenas exercita a retórica irresponsável de sempre, cada vez mais típica de um Lula que se mostra uma farsa de si mesmo. Ela, no entanto, se o que está na Constituição é para valer, está incorrendo em novo crime de responsabilidade ao acusar, na prática, o Supremo Tribunal Federal, que votou o rito do impeachment, de fazer parte de uma arquitetura golpista.
Não se descarte, ainda, que alguns cadáveres possam integrar essa narrativa da partida. Eles sempre estão no imaginário delirante e essencialmente criminoso das esquerdas. Ora, o que são alguns mortos quando o que está em jogo é a salvação da humanidade –e algumas contas secretas na Suíça?


Por Reinaldo Azevedo para a Folha de São Paulo

Meu caro Chico,

me perdoe, por favor, se a minha admiração não é mais irrestrita. Hoje você apoia quem manda roubar, roubou e tem roubado, não tem discussão. Não se importa em ver a Pátria Mãe, tão distraída ser subtraída em tenebrosas transações.
O que será que lhe dá, pra defender quem não tem decência, nem nunca terá, quem não tem vergonha, nem nunca terá, quem não tem limite?
Cantei cada uma das suas canções como se fosse a última. Li cada livro seu como se fosse o único. E, olhos nos olhos, dói ver o que você faz ao defender quem corrompe, engana e mente demais.
Não é por estar na sua presença, mas você vai mal. Vai mal demais. Eu te vejo sumir por aí, arruinando a biografia - que se arrasta no chão, cúmplice de malandro com aparato de malandro oficial, malandro investigado na Polícia Federal.
É, Chico, você tá diferente, já não te conheço mais. Quem te viu, quem te vê.
Trocando em miúdos, pode guardar as sobras de tudo que não conseguirem roubar. Apesar de você - e do PT - amanhã há de ser outro dia. - (Eduardo Affonso - Foto do ano de 1961, referente à prisão de Chico por roubar um carro. Sua primeira aparição na imprensa, não foi na seção cultural, como imaginava, mas nas páginas policiais do jornal Última Hora de São Paulo. Chico e um amigo "puxaram", roubaram, um carro.)

O Amor é um bem maior

Linda canção do álbum "Divino Companheiro" de Tony. Apenas violão e voz.
A unção transcende e percebe-se na letra, no toque harmônico do violão
em consonância com a voz, num dueto perfeito, inspirado sem dúvida, pelo
Divino Espírito. (ely silmar vidal)

O amor é um bem maior
Riquezas de valor para o coração
O amor é eficaz e alegria traz
Grande emoção
O amor é um bem maior
É algo a encontrar
É jóia de valor que a vida faz mudar
O amor é inspiração
Na vida é uma canção

O amor inspira a fé
Seu poder faz até o sol brilhar
E em noites sem luar
Se o amor eu cultivar luz haverá
Num mundo de amor só há inspiração
De ter essa certeza, esse bem maior
O amor é inspiração,
Na vida é uma canção, o amor

É DEUS o amor sem par
Que a todos pode dar feliz viver
Foi DEUS quem fez JESUS
Levar a minha cruz até morrer
Foi esse amor quem fez
A sepultura abrir e o meu Salvador
Em glórias ressurgir
O amor é inspiração
Na vida é uma canção, o amor 


Essa mulher assim como todo PTralha só sabe o que lhe interessa


Marta Suplicy tem amnésia e esquece que João Santana foi marqueteiro de sua campanha
A ex de Eduardo Suplicy teve um acesso de amnésia seletiva nas redes sociais. "Acompanhamos a nova operação da Lava Jato, que acaba de prender João Santana, marqueteiro de Dilma e Lula. Que tudo seja apurado", escreveu.
"Na verdade João Santana teve sua prisão decretada, mas se encontra no exterior. PF faz busca e apreensão. Que a verdade surja."
Marta continua tratando os eleitores como idiotas. Santana esteve à frente de sua campanha à prefeitura em 2008, quando houve o golpe baixo em Kassab com a peça que perguntava: "É casado? Tem filhos?"

-diariodocentrodomundo.com.br/essencial/marta-suplicy-tem-amnesia-e-esquece-que-joao-santana-foi-marqueteiro-de-sua-campanha

O aPedeuTa em rota de fuga?

LULA pode ter deixado o Brasil nesta madrugada ao saber da 23º fase da Operação Lava-Jato
O mesmo seguiu orientações de pessoas ligadas a Policia Federal.
Lula pode ter deixado o Brasil na madrugada desta segunda feira em um jato particular para lugar incerto e não sabido. A informação veio de dentro do Instituto Lula nesta manhã. O fato teria acontecido ao saber que a 23ª fase da Operação Lava-Jato poderia explodir durante a madrugada. Até o momento em que essa informação, ainda não confirmada, chegou até nós, o ex-presidente não tinha sido localizado.
O que pode ocorrer é que, após checar se existe possibilidades de prisão ou não ao ex-presidente LULA ele tomaria a decisão de voltar ao Brasil.
A fonte é do Jornalista Caio Matriz de São Paulo -pensabrasil.com/lula-pode-ter-deixando-brasil-nesta-madrugada-ao-saber-da-23o-operacao-lava-jato/

O que é golpe

Em tom incisivo a Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) declara a que veio e deixando clara sua posição em questões cruciais para o momento político do Brasil: que o Rito de processo de Impeachment definido pela suprema corte já o coloca sinalizado como legítimo;e na defesa ao Dr Sérgio Moro e à Força Tarefa da Polícia Federal que operam a Lava Jato; entre outras questões.
E assim, percebemos o Rio Grande do Sul atuante e com voz firme na
defesa dos preceitos constitucionais. (ely silmar vidal)



quinta-feira, 24 de março de 2016

A indústria quer o impeachment

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) aderiu ao impeachment de Dilma Rousseff.
Em nota, o presidente Carlos Pastoriza diz que os atos ilícitos praticados pelo PT resultaram "em uma das maiores crises políticas e econômicas da história do Brasil".
Pastoriza sabe que é "imprescindível restabelecer a governabilidade" e que as instituições brasileiras estão em pleno funcionamento - ao contrário do que sugere o discurso golpista de Dilma.
"O Brasil tem pressa."
A Abimaq representa 7,5 mil fabricantes de máquinas e equipamentos e registrou no ano passado queda de 14,4% na produção, fechando 45 mil postos de trabalho.
"O setor produtivo cobra celeridade, serenidade e espírito público daqueles que compõem os três poderes da República, para que o país possa retomar o caminho da confiança e crença no futuro."


O Antagonista

Macri prefere que Dilma não sofra o impeachment, mas mantém distância

Crise política brasileira causa forte inquietação entre os argentinos

Mauricio Macri. O presidente da Argentina, 
Mauricio Macri
(Vitor R. Raiva AP)
Tudo o que acontece no Brasil é acompanhado na Argentina como se fosse um assunto de política interna. Os dois gigantes do Mercosul vivem pendentes um do outro. Por isso, o Governo de Mauricio Macri há bastante tempo se colocou em alerta máximo com relação à situação no Brasil. Apesar de pertencerem a correntes ideológicas diferentes, Macri assim que tomou posse apostou fortemente em manter uma relação estreita com a presidenta Dilma Rousseff, e agora não tem nenhum interesse na queda da presidenta brasileira, conforme deixa claro em pronunciamentos públicos e também em conversas reservadas com assessores. Macri e sua equipe, sob o comando da chanceler Susana Malcorra, uma experiente diplomata, trabalham para dar o máximo de sustentação possível a Rousseff, mas evitam se envolver além do razoável e não usam a expressão “golpe”, encampada por vários líderes da esquerda latino-americana. Publicamente, Malcorra diz que o Governo argentino espera que todo o conflito seja resolvido pelas vias constitucionais. Por outro lado, tenta organizar uma reunião do Mercosul, ainda não confirmada pelo Itamaraty, que expresse um respaldo institucional a Rousseff e lance ao mundo a mensagem de que o subcontinente está tranquilo.
O Governo Macri está particularmente preocupado com as repercussões econômicas da crise no Brasil. O mercado brasileiro é o destino de boa parte da produção industrial argentina, especialmente do setor automotivo, que desde o ano passado enfrenta uma onda de demissões e restrições por causa da recessão no país vizinho. A situação não para de se complicar, e Macri deseja contribuir na medida do possível para acalmá-la. Nesta quarta-feira, em uma coletiva de imprensa com o presidente dos EUA, Barack Obama, o mandatário argentino lembrou "o que acontece no Brasil logo se reflete Argentina". Ambos os líderes demonstraram confiança em que o país supere sua crise política.
Alguns economistas e pessoas próximas ao governo também afirmam que esta crise é uma oportunidade para que a Argentina apareça como um país estável com um Governo forte em comparação com seu vizinho em crise. Apontam que no momento em que há muito capital acumulado no mundo, a crise brasileira pode fazer com que grandes investimentos que poderiam ir para aquele país venham para a Argentina.
No entanto, a maioria dos líderes consultados afirma que, ao contrário, para a Argentina é melhor que o Brasil esteja bem porque as relações são tão estreitas que a queda no consumo brasileiro afeta muito as empresas argentinas. Este verão já viveu uma consequência direta inesperada. A crise brasileira e a desvalorização do real fizeram com que milhares de argentinos fossem de férias para este país, muito mais barato do que o deles, o que provocou na costa argentina uma das piores temporadas dos últimos anos. Mas as consequências mais profundas estão no mundo industrial e exportador que tem o Brasil como principal cliente.
Macri, portanto, vai ajudar Rousseff a continuar e não vai se comprometer com aqueles que, em teoria, deveriam ser seus aliados ideológicos, a oposição brasileira, que quer derrubar o governo. O presidente argentino mantém sua aposta na relação estratégica com o Brasil e qualquer gesto agressivo contra Rousseff agora seria uma declaração de guerra. No entanto, também atuará com cautela, pois ninguém sabe como vai terminar a situação. A única coisa certa é que a Casa Rosada, sede do governo argentino, acompanha minuto a minuto o que acontece no Brasil e, nesse momento, essa é sua principal preocupação na região e no mundo.


Por Carlos E. Cué para o El País

Lava Jato identifica planilha com repasses da Odebrecht para campanhas petistas

Documento foi encontrado em um e-mail secreto de um executivo da companhia, que teve a prisão expedida na nova fase da operação deflagrada hoje (na foto) Polícia Federal faz buscas na empreiteira Odebrecht, em São Paulo, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, iniciada na manhã desta segunda-feira (22), intitulada ‘Acarajé'(VEJA.com/Folhapress)
Os investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato identificaram uma planilha em um e-mail secreto de um executivo do Grupo Odebrecht que, segundo as apurações, detalham o repasse de dinheiro da companhia a campanhas políticas, principalmente a candidatos petistas. O documento foi uma das últimas provas levantadas antes da deflagração da 23ª fase da Operação, batizada Acarajé.
“Essa planilha contém uma espécie de registro de despesas de financimaento de campanhas eleitorais. Pelos indícios, em referência ao Partido dos Trabalhadores”, afirmou o delegado da PF Filipe Hille Pace, em coletiva de imprensa. Segundo ele, o documento, que será divulgado quando for levantado o sigilo do processo, tratava de repasses feitos entre 2008 e 2012.
O nome da planilha era “Posição italiano 31/07/2012 MO”. Segundo Pace, MO seria Marcelo Odebrecht. A PF apontou que os apelidos e siglas citados na planilha são os mesmos usados por Odebrecht em mensagens telefônicas interceptadas pela Lava Jato.
O documento teria sido elaborado por Maria Tavares, ligada à empreiteira, que foi presa hoje em Salvador, e foi encontrado em um e-mail secreto do executivo Fernando Migliaccio, que não foi detido por estar no exterior – se ele não se entregar às autoridades, um alerta vermelho será expedido contra ele na Interpol.
Com base nas informações da planilha, a PF concluiu que o apelido “Feira” se referia, de fato, ao marqueteiro das campanhas de Dilma e Lula, João Santana, em uma alusão ao município baiano de Feira de Santana. Segundo a Lava Jato, o publicitário baiano recebeu 3 milhões de dólares da Odebrecht no exterior. “Foram identificados pagamentos para ele na eleição de El Salvador e [no Brasil] em 2010”, disse Hace.
O procurador da Lava Jato Carlos Fernando Lima ressaltou que esta operação se fundamentou em uma quantidade robusta de provas. “Poucas vezes tivemos uma operação com tamanha riqueza documental”, afirmou.



(Por: Eduardo Gonçalves) -veja.abril.com.br/noticia/brasil/lava-jato-identifica-planilha-com-repasses-da-odebrecht-para-campanhas-petistas

Alguém consegue entender?

Jornalista dar a seguinte declaração no Twitter:
Esclarecidos esses pontos, friso: será difícil conter o ânimo da população contra Teori. A revolta começou agora e vai piorar intensamente.
Reação dos militontos: Incitação ao ódio.

Frases dos “defensores da democracia e do Estado de Direito”:
“Corte uma veia pra ver se o sangue deles é verde e amarelo”.
"Se os coxinhas aparecer, vão levar tanta porrada"
“...isso implica ir pras ruas entrincheirados com arma na mão...”
“...e nós vamos nos livrar do Moro...”
A reação dos militontos é aplaudir.

Defender a ideologia de um partido até entendo. Mas ser um alienado aí já é demais.


Joabson João

quarta-feira, 23 de março de 2016

Quem vai coibir excessos de Renan Calheiros?

O presidente do Senado, Renan Calheiros, tornou-se um personagem sui generis. Heroi da resistência do Planalto, ele diz coisas definitivas sem definir muito bem as coisas.
Na terça-feira, disse que impeachment sem a caracterização de crime de responsabilidade tem outro nome. É golpe?, alguém perguntou. Renan se absteve de responder.
Nesta quarta, disse o conselho Nacional de Justiça deve tomar providências contra “eventuais excessos” cometidos pelo Judiciário. Refere-se a Sérgio Moro? Não, respondeu Renan, esquivando-se de dizer quem cometeu excessos.
Cada vez mais enigmático, o presidente do Senado poderia pelo menos responder à grande dúvida nacional: quem vai tomar providências contra os excessos de Renan, protagonista de nove inquéritos no STF?


Blog do Josias

CUIDADO. Vão atacar a GLOBO nessa quinta-feira.

Não haverá mais PAZ nesse país! Disse o líder do MTST.
A cúpula das quadrilhas que comandam o país resolveu tentar intimidar a Rede Globo essa semana. 
Percebe-se que a GLOBO já têm reduzido a profundidade das coberturas. Nos últimos dias ocorreram manifestações seguidas em frente ao Congresso Nacional, mas pouco se mencionou as mesmas. Ao mencionar o assassinato do advogado em Guarulhos e rede de TV fez absoluta questão de não citar seu ativismo político anti-esquerda. Obviamente isso foi causado pelo medo de ser acusada de insuflar a multidão contra o PT. O ativista assassinado há poucos dias denunciou o transporte de militantes para manifestações a favor de LULA por meio de viaturas da prefeitura.
Ao se ameaçar uma emissora pelo fato de realizar a cobertura de fatos que interessam a toda a sociedade está se ameaçando a liberdade de expressão, um direito constitucional garantido a todos.
A sociedade honesta, disciplinada, que paga impostos, cumpre a lei e depende dos meios de comunicação para conhecer os fatos “podres” que têm ocorrido na cúpula desse país continua a ser penalizada e ameaçada repetidamente. O sentimento de abandono e de que o país é comandando por uma quadrilha de marginais é cada vez maior.
A maior parte dos trabalhadores, mães e pais de família e estudantes sérios não tem como permanecer na rua indefinidamente, não tem como participar de quebradeiras, não tem como invadir propriedade alheia porque seus princípios de civilidade e educação, que vêm de berço, não permitem isso.
A sociedade honesta só teria condições de se mobilizar indefinidamente se empresários do comercio e industria facilitarem isso decretando feriado. A FIRJAM e FIESP são atores indispensáveis nesse momento.
A cabeça do esquerdista é diferente. Ele não reconhece que alguém precisou trabalhar muito para comprar uma vitrine, ele não respeita direitos alheios, ele não respeita ninguém. Seu DEUS é aquele que promete que terá que trabalhar menos para ganhar mais. Seu combustível, além de um sanduíche e uma nota de 50 reais em grande parte das manifestações,  é a frase “mais direitos e menos deveres” .
O líder do MTST declarou ontem que:  “— Não haverá um dia de paz do Brasil. Podem querer derrubar o governo, podem prender arbitrariamente o Lula ou quem quer que seja, podem querer criminalizar os movimentos populares, mas achar que vão fazer isso e depois vai reinar o silêncio e a paz de cemitério é uma ilusão de quem não conhece a história de movimento popular neste país. Não será assim —“
O MTST se prepara para um grande ato contra a rede globo nessa quinta – feira. O local de concentração é o largo do BATATA e dali os “militantes” se dirigirão para a REDE GLOBO.
Sedes regionais da rede GLOBO tem sido vandalizadas todas as vezes que a emissora se propõe a uma cobertura mais completa das manifestações.

Revista Sociedade Militar



terça-feira, 22 de março de 2016

Lula no mato e sem cachorro

Lula não poderá recorrer da decisão de Gilmar Mendes, que suspendeu sua nomeação como ministro
EXCLUSIVO: Após suspender a nomeação de Lula como ministro, o que lhe retira o foro privilegiado, e devolver a investigação contra o ex-presidente para o juiz Sério Moro, o ministro Gilmar Mendes ainda deu o último golpe de misericórdia nas pretensões do ex-presidente e do governo em recorrer de sua decisão:
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acaba de anunciar que ele mesmo levará sua decisão para análise do  plenário da corte suprema. Com isso, a decisão do processo deverá ser julgada diretamente pelos ministros do Supremo, circunstância em que não cabe recursos.
Mais cedo, o ministro havia anunciado  a decisão de suspender a nomeação de Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Lula chegou a tomar posse na quarta-feira, (16). Embora a nomeação do ex-presidente tenha sido alvo de dezenas de ações na justiça, a decisão de Gilmar Mendes se sobrepõe a todas as demais, por se tratar de um entendimento de um ministro do Supremo, a mesma corte que Lula afirmou estar "acovardada".
Com a decisão do ministro, o caso ainda terá que ser julgado pelo plenário da Corte, o que deve acontecer somente depois do feriado de Páscoa. Nem o governo nem o ex-presidente Lula poderão recorrer da decisão de Gilmar Mendes até o final do trânsito do julgamento do plenário.



-manchette.com.br/2016/03/lula-nao-podera-recorrer-da-decisao-de.html

Justiça dos EUA vai julgar em setembro ação que pode custar R$ 360 bilhões à Petrobras

Ação de quase R$ 400 bilhões tem julgamento marcado nos EUA

O valor da ação é de US$ 98 Bilhões contra a Petrobras
Foto: Tânia Rego/ABR
A Justiça dos Estados Unidos em Nova York decidiu dar prosseguimento à “class action lawsuit”, ação coletiva de acionistas da Petrobras que pode custar à estatal até US$ 98 bilhões, equivalentes a cerca de R$ 360 bilhões. A expectativa é que a ação vá a julgamento no início de setembro deste ano, no estado de Nova York, nos EUA.
A informação da ação foi antecipada pela Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, em 2 de outubro passado.
O julgamento estava previsto inicialmente para maio, muito embora ações do tipo “class action suit” sempre sejam concluídas mediante acordo. Os réus fogem de sentenças, porque a Justiça americana costuma ser muito dura com picaretagens como o “petrolão”.

Acusação
A Petrobras, que negocia ações na bolsa de Nova York, é acusada de não seguir regras da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. A ação contra Petrobras argumenta que a estatal brasileira omitiu informações e é responsável por perdas bilionárias. A estatal do petróleo brasileira informou aos acionistas nesta quarta-feira (3) que vai recorrer da decisão da Justiça americana.
Segundo advogados especialistas em ações coletivas, o julgamento, previsto para abril, não deve chegar a ser realizado: nunca uma ação coletiva chegou a ser transitada em julgado nos Estados Unidos: as “class action” sempre acabam em acordo.
O valor do provável acordo entre acionistas e a estatal brasileira não será menor que 20% do que foi pedido, segundo os advogados. Réus nos EUA, no caso a Petrobras, fogem de sentenças porque a Justiça é duríssima com esquemas em empresas com ações na Bolsa. É importante destacar que essa ação contempla apenas acionistas estrangeiros da estatal brasileira, já que a Justiça dos EUA decidiu que os brasileiros devem acionar a justiça do Brasil.


Diário do poder

Teori Zavaski manda recado para o juiz Sérgio Moro

Caríssimo Teori, se tivesse o senhor, a metade da dignidade e da honra que tem o excelentíssimo senhor Juiz Dr. Sérgio Moro, tenho certeza que teríamos um Brasil muito melhor.
Imagine o senhor, um País que pode contar, com um homem da estatura do Ilmo Dr. Sérgio Moro; agora imagine mais, um País que pode contar com dois homens desse naipe...
Infelizmente pelo seu "balbucio", vejo que não me enganei, quando fiquei chateado porque fora indicado ao STF, achei mesmo que seu perfil não era, como não o é, adequado.
Aliás, vejo-o na estatura do Paulo Henrique Amorim, que considero um calhorda na profissão de jornalista, imagina então, o apreço que tenho por ti...
Deixo para tua meditação uma frase famosa, que diz:
"If I have seen further it is by standing on the shoulders of Giants." (Sir Isaac Newton)
O Doutor Sérgio Moro, tenho certeza absoluta, entende a extensão desse axioma... (ely silmar vidal)

Teori Zavaski "manda recado" para o juiz Sérgio Moro
Ministro do STF, que recebeu título de cidadão ribeirão-pretano disse que a Justiça é para ser exercida com serenidade, racionalidade e sem protagonismos. - (GUTO SILVEIRA  18 MAR 2016 16H56)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da operação Lava Jato, mandou uma espécie de "recado" ao juiz federal Sérgio Moro, que cuida da investigação da mesma operação e que na quarta-feira divulgou grampos telefônicos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com vários interlocutores, entre eles a própria presidente Dilma Rousseff (PT). As afirmações foram feitas em discurso, já que ele não deu entrevista aos jornalistas.
"É preciso que os juízes tenham serenidade. Serenidade significa dizer que ele (o juiz) não será contaminado por paixões de qualquer natureza. Porque a paixão é cega. É claro que a justiça também é cega, mas a cegueira da justiça não é a cegueira das paixões", disse o ministro em seu discurso. Alguns manifestantes a favor do impeachment e que apoiam o juiz Sérgio Moro não gostaram muito das palavras de Zavaski.
Ele ainda falou sobre a situação do País e da ampliação de conflitos. "Numa hora como estas que estamos vivendo, com dificuldades para o País, quando as paixões se exacerbam, mais do que nunca o Judiciário tem que exercer seu papel com serenidade, racionalidade. Sem protagonismos. Porque é isso que a sociedade espera de um juiz. E só assim que o juiz se legitima. O papel de um juiz é de resolver conflitos. Não é de criar conflitos" disse.
No meio de sua frase, o ministro do STF foi aplaudido pela maioria dos presentes. Ele voltou a apontar que a serenidade é muito importante. "É preciso, sobretudo, que as decisões sejam racionais. Que as decisões sejam justificáveis racionalmente. A decisão que se justifica racionalmente, não precisa de alarde, pode ser anunciada com cordialidade".
Título
O ministro Teori Zavaski recebeu em Ribeirão Preto o título de cidadão ribeirãopretano, aprovado pela Câmara Municipal a partir de projeto do vereador Cícero Gomes da Silva (PMDB). Ele agradeceu a homenagem e disse que é importante para um membro do Judiciário ser lembrado pelo Legislativo, já que os dois poderes trabalham numa espécie de parceria, já que um produz as leis e o outro as aplica.
"São duas instituições fundamentais, porque o Legislativo estabelece as limitações de liberdade, enquanto o Judiciário é parceiro que dá concretude às determinações do Legislativo, sendo o guardião das leis aprovadas", comentou.
E emendou que normalmente os cidadãos cumprem as leis e que o Judiciário só intervém quando os modelos de conduta estabelecidos pelo judiciário entram em crise. "Crise do ponto de vista do ordenamento jurídico, porque há crises pessoais, políticas, econômicas, mas cabe a nós, juízes, resolver as crises do ordenamento jurídico".


Fotos: Newton Barbosa/Câmara Municipal -revide.com.br/noticias/teori-zavaski-manda-recado-para-o-juiz-sergio-moro/

Ministra Rosa Weber nega pedido de Lula para manter investigações a cargo do STF

A defesa do ex-presidente havia apresentado o recurso para tentar derrubar a decisão do ministro Gilmar Mendes, da última sexta-feira, que barrou a posse de Lula na Casa Civil

Foto: Felipe Sampaio/STF
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, negou, no início da tarde desta terça-feira, o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi divulgada na conta oficial do Poder Judiciário no Twitter.
A defesa de Lula havia apresentado o recurso para tentar derrubar a decisão do ministro Gilmar Mendes, proferida na última sexta-feira, que barrou a posse do ex-presidente na Casa Civil. Com isso, as investigações envolvendo Lula voltam a ser de competência do juiz Sergio Moro, em Curitiba.
Coube a Rosa Weber decidir sobre o caso, porque o ministro Edson Fachin, sorteado para ser o relator do habeas corpus, se declarou suspeito para julgar o caso.  
 Para dar força ao habeas corpus, o pedido da defesa de Lula foi assinado também por juristas consagrados no mundo jurídico, como o advogado Celso Antônio Bandeira de Mello, além dos três defensores do presidente. Assinaram a peça Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins, Roberto Teixeira, Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Fábio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim, Juarez Cirino dos Santos.


http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/03/ministra-rosa-weber-nega-pedido-de-lula-para-manter-investigacoes-a-cargo-do-stf-5201002.html

segunda-feira, 21 de março de 2016

Relator do impeachment rejeita a convocação de Dilma e ministros em comissão

Deputado Jovair Arantes (PTB-GO) ponderou que o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU), será bem recebido no colegiado caso ele seja escalado para fazer a defesa de Dilma em nome do governo

Presidente da Republica, Dilma Roussef -16/12/2015
(Evaristo Sá/Getty Imagens)
Na véspera da primeira reunião de trabalhos da comissão que vai analisar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o relator do colegiado, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), rejeitou a convocação de ministros e da própria petista para prestar esclarecimentos sobre as acusações de crime de responsabilidade e de corrupção. Desde a instalação da comissão, na última quinta-feira, deputados apresentaram uma série de requerimentos pedindo a audiência com Dilma e seus auxiliares. Nesta segunda-feira, o comando da comissão vai apresentar o plano de trabalho e definir a possibilidade de oitivas pelo grupo.
"Se eles quiserem falar comigo eu estarei à disposição aqui na comissão. Agora, convidar, não", afirmou Jovair Arantes nesta segunda-feira, ao ser questionado sobre os requerimentos apresentados. A mesma negativa foi dada sobre a possibilidade de convocação do ex-presidente Lula na condição de ministro da Casa Civil: "Não, claro que não".
O relator é amigo do ex-presidente, mas nega que tenha qualquer intenção de blindar seus aliados na comissão. "A minha ligação é com a responsabilidade do Brasil, do meu Estado, das cidades que eu represento e sobretudo com meu mandato. Estou na Câmara há 21 anos e minha relação com todos os presidentes da República, com os presidentes da Casa e meus colegas deputados tem sido sempre de muita tranquilidade e aproximação, porque a aproximação é o que leva ao êxito das ações que desenvolvemos aqui", disse.
O relator ponderou que o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU), será bem recebido no colegiado caso ele seja escalado para fazer a defesa de Dilma em nome do governo. Arantes defendeu ainda a audiência com nomes técnicos ou relacionados à denúncia, como os autores do pedido de impeachment - Janaina Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior - e o relator das contas de Dilma no Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes.
Pressão - Em entrevista à imprensa, o relator do impeachment de Dilma admitiu, sem citar nomes, que tem sofrido pressão desde que foi alçado a dar um parecer sobre o futuro político da presidente da República. Ele afirmou que isso "faz parte do jogo". "Quem não quer receber pressão veste um pijama e fica em casa", disse. "Aqui é uma Casa que tem de dar resposta aos anseios da comunidade brasileira. É o para-choque de todos os problemas, e eu tenho de respondê-los", continuou.
"As pressões virão e virão dos dois lados. Ao final desse relatório eu terei um lado muito chateado comigo e um outro muito satisfeito. Evidentemente, quem tem de estar satisfeito comigo é a minha consciência", acrescentou Jovair Arantes.
Líder do PTB na Câmara, ele afirmou que não vai mais participar das reuniões que ocorrem semanalmente no Planalto com a base do governo. Nesse caso, irá o vice-líder da legenda.


Por Marcela Mattos para a Veja 

Ameaça de morte ao juiz Sérgio Moro acorda os militares

Desde que destacou-se como figura crucial às investigações da operação Lava Jato, aquela que vem ameaçando cobras e lagartos, o juiz Sérgio Moro recebe ameaças de morte do baixo-clero descontente com sua atuação que desbarata o mundo mafioso que transita pelo poder executivo brasileiro.
Ao ser alçado ao patamar de 'herói nacional' pelo povo e mandar buscar Lula em sua humilde residência para uma conversinha entre cavalheiros, as ameaças ao juiz triplicaram. Os delinquentes já não escondem o rosto atrás de bandeiras partidárias: gritam seu ódio em redes sociais para qualquer um acessar, certos de que a mesma impunidade que blindava os chefões ainda os blindará agora.
E o governo ainda tem o desplante de vir a público dizer que nunca na história do Brasil houve tanto combate à corrupção. Ora, ora, malandragem, dá um tempo ! Quem combate a corrupção é a Polícia Federal.
Se há corrupção no PT, por que a Polícia Federal não pode investigar ?
Se houve corrupção no governo FHC ou qualquer outro, por que não denunciaram ?
Ameaçar o juiz Sérgio Moro é o mesmo que dizer que a luta pela queda do regime militar nunca passou de golpe para tomar o poder. Aliás, alternância de poder não é uma coisa que esteja nos planos petistas, não é mesmo ? – E há tanta gente viciada em receber 'benefícios' que são capazes até de matar para não perderem a boquinha…e falamos aqui não de benefícios sociais, que fique claro, mas de tetas de onde jorram fartas quantias e pouca ideologia, muita falácia e pouca ação.
Para militantes da esquerda radical, o resto do mundo é fascista.
A democracia petista só conhece o ódio de suas milícias, convocadas à plenos pulmões para o ataque à sociedade civil. MST, MTST, CUT e sabe-se lá mais o que (mas podemos imaginar) parecem sempre à postos para a defesa de um sistema autoritário que não tolera a Justiça. Espelham-se em regimes que fuzilam opositores e ainda se dizem democráticos.
Sabendo das manifestações marcadas para o próximo dia 13, os cães de guarda do Lulopetismo já avisaram que vai ter confronto. Pena que se esqueceram de pedir ao Exército para deixá-los agir a vontade.
Pois é. Está sendo noticiado pelo jornalista Ricardo Noblat que os militares não vão tolerar a desordem pública e já teriam avisado aos governadores dos estados de que a paz social deve (e será) mantida a qualquer custo.
Há muito tempo os militares estão sendo convocados pela população para meterem-se em uma 'intervenção' contra o governo Dilma, mas, até agora, tinham-se mantido distantes da confusão.
Segundo noticiou Noblat:
"Os generais estão temerosos com a conjugação das crises política e econômica e com o que possa derivar disso. Cobram insistentemente aos seus interlocutores do meio civil para que encontrem uma saída. Não sugerem a solução A, B ou C. Respeitada a Constituição, apoiarão qualquer uma – do entendimento em torno de Dilma ao impeachment ou à realização de novas eleições. Mas pedem pressa.
Por inviável, mas também por convicções democráticas, descartam intenções golpistas. Só não querem se ver convocados a intervir em nome da Garantia da Lei e da Ordem como previsto na Constituição."
Então, chegamos a um ponto ridículo da história onde um único partido corrompido e infestado por parasitas se acha no direito de ameaçar o povo, provocando até uma reação dos militares (a princípio, um puxão de orelhas, mas que pode evoluir para a porrada).
Não vai ter golpe ! Não vão assassinar Sérgio Moro e passarão passarinhos e cobronas porque nada é eterno, nem o deus vermelho que se achava intocável e percebeu que é mortal e igual a todos perante a Lei.
Ninguém tem medo do Lobo Mau…



(07/03/2016 - Vlamir Duarte) -www.jornalapagina.com/2016/03/ameaca-de-morte-ao-juiz-sergio-moro-acorda-os-militares/

domingo, 20 de março de 2016

Temendo nova investida de Moro, AGU pede novamente ao STF liminar para nomeação de Lula

Pedido é semelhante ao apresentado ontem por José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União, e visa à suspensão do andamento de todos os processos e de decisões judiciais até um pronunciamento final da Corte

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, nomeado
para advogado geral da União
Brasília - Com receio de uma nova investida do juiz federal Sérgio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, pediu novamente nesta tarde ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conceda uma liminar para garantir a nomeação do líder petista para cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O pedido, semelhante ao apresentado por Cardozo ontem, tem por objetivo suspender o andamento de todos os processos e de decisões judiciais até um pronunciamento final da Corte.
Uma das preocupações do governo é que, sem a liminar, Lula poderá ser alvo de uma ação do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância.
Na sexta-feira (18) à noite, o ministro do STF Gilmar Mendes concedeu uma liminar mandados de segurança apresentado por dois partidos de oposição, PSDB e PPS, que alegavam que Lula havia tomado posse para ganhar foro privilegiado e ser julgado pelo Supremo.
No pedido deste domingo, a AGU pede urgência numa decisão de Zavascki, relator de duas arguições de preceito de descumprimento fundamental (ADPF) movidas pelo PSDB e PSB. Ele aponta que as ADPFs são as ações que vão permitir a "solução geral da controvérsia". Ele citou até um precedente do próprio Gilmar Mendes do início de março em que considerava esse tipo de ação, dada sua "amplitude constitucional", como possível para dirimir as dúvidas.
"Ante o exposto, a fim de se evitar decisões contraditórias acerca tema tão relevante, primando-se pela segurança jurídica e defesa da ordem jurídico objetiva, a Advocacia-Geral da União pugna pela excepcional concessão de medida cautelar, suspendendo-se o andamento de todos os processos e de decisões judiciais que apresentem relação com a matéria objeto da argüição de descumprimento de preceito fundamental, até seu julgamento final pelo douto colegiado", argumenta Cardozo, na petição de seis páginas.
O pedido é para que Teori Zavascki possa se manifestar independentemente de uma posição do plenário do Supremo. A Corte só vai se reunir em plenário no dia 30 e o receio é que o ex-presidente, em meio à batalha do impeachment, possa ser alvo de Moro.
Cardozo argumenta ainda que há um risco de "acefalia" da Casa Civil, a quem compete por lei assistir direta e imediatamente ao presidente e coordenar as ações do governo, em um momento de "notória instabilidade política e turbulência institucional".

Por Ricardo Brito – O Estado de S. Paulo


Morre segundo membro do Conselho de Administração da Petrobrás que autorizou Pasadena

O segundo membro do Conselho de Administração da Petrobrás que autorizou a compra de Pasadena morreu ontem em São Paulo
Arthur Sendas, 73 anos, o primeiro membro do Conselho de Administração da Petrobrás que autorizou a compra de Pasadena, morreu assassinado dentro do apartamento. O assassino, Roberto Costa, um dos motoristas da família, 23 anos, disse que matou por acaso: ele estava com a arma de Sendas nas mãos e ela disparou acidentalmente, atingindo a cabeça do empresário.
Agora, o segundo dos membros do Conselho de Administração da Petrobrás que autorizou a compra da Refinaria, Roger Agnelli, 56, ex-presidente da Vale, morreu neste sábado (19) após seu avião cair e se chocar contra uma casa na zona norte de São Paulo —mais seis pessoas morreram no acidente.
O executivo, 56, presidiu a empresa entre 2001 e 2011. Ele era considerado responsável pela ascensão da Vale ao posto de uma das maiores mineradoras do mundo.
A aeronave estava cheia de combustível e explodiu ao bater na casa após decolar do Campo de Marte rumo ao Santos Dumont, no Rio.
"Os corpos achados estavam dentro da fuselagem [do avião], muito prejudicados. Talvez com trabalho de perícia se consiga identificar [as vítimas]", disse o major Hengel Ricardo Pereira. Para se certificar que eram sete os corpos, a equipe contou o número de crânios, afirmou.
Compra de Pasadena:
Os membros do Conselho da Petrobras tem muito a contar à Lava Jato sobre as circunstâncias da compra da refinaria de Pasadena que gerou prejuízo enormes à estatal brasileira. Dilma, à época também autorizou o negócio, mas diz ter sido induzida a acreditar que a compra era bom negócio.
Eis a composição do Conselho de Administração da Petrobras , em 2006, quando foi comprada a Refinaria Pasadena:
Presidente:
Dilma Rousseff
Conselheiros:
Silas Rondeau Cavalcante,
Guido Mantega,
Roger Agnelli (falecido),
Fábio Barbosa,
Arthur Sendas,  (falecido),
Gleuber Vieira,
Jorge Gerdau Johannperter,
José Sérgio Gabrielli.


-almanakedaweb.blogspot.com.br/2016/03/morre-segundo-membro-do-conselho-de.html

Deputado do PT do Rio diz que vai pedir impeachment de Gilmar Mendes

Imagem: Internet
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) informou hoje (20) que vai pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Segundo Damous, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Rio de Janeiro, as atitudes de Mendes “desonram a toga”.
Nessa sexta-feira, Mendes decidiu suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil e devolver os processos que envolvem Lula nas investigações da Operação Lava Jato ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, alegando que a nomeação como ministro causaria tumulto nas investigações.
"Eu já tenho uma petição pronta, mas tenho que atualizar porque ele [Gilmar Mendes] fala besteira todos os dias. Ele desonra a toga todos os dias, então eu tenho que acrescentar isso à petição. Mas eu quero logo, nas próximas semanas, protocolar o pedido de impeachment dele. Ele desonra a toga, na suprema corte americana ou num tribunal constitucional europeu ele nem chegaria lá. Então, nós vamos abreviar a carreira inglória desse indivíduo no Supremo Tribunal Federal”, disse Damous.
Segundo o deputado, Gilmar Mende é um militante partidário. “Eu acho até que o Gilmar Mendes na Câmara dos Deputados seria um ótimo parlamentar do PSDB, porque os que estão lá são uma porcaria. Ele deveria largar a toga, tentar se eleger e ir para lá, ele faria um ótimo papel lá. Mas o que ele está fazendo é desonrar o Poder Judiciário brasileiro, desonrar o Supremo Tribunal Federal”.
Damous disse que o pedido de impedimento de Mendes será protocolado em seu nome e não no do Partido dos Trabalhadores. Sobre a declaração de apoio da OAB federal ao pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Wadih Damous lamentou a decisão.
“O Conselho Federal da OAB adotou uma posição vergonhosa, golpista, em relação ao que acontece no Brasil hoje. Em 1964, também a OAB apoiou o golpe, só que naquela época havia grandes vultos da advocacia, como Sobral Pinto, Seabra Fagundes, Heleno Fragoso e outros que recolocaram a OAB no caminho da democracia. Neste momento, a OAB federal está resumida a mediocridades. O que deve acontecer na OAB é uma oxigenação democrática, a OAB deve ter eleições diretas, o conselho federal é eleito indiretamente, aí permite que esses caciquinhos de estado, esses líderes paroquiais tomem conta de uma entidade que deveria representar a advocacia nacional. Então, é lamentável, é vergonhosa a aposição da OAB”.
Segundo Damous, as seccionais da OAB do Rio de Janeiro e do Pará foram as únicas que se manifestaram contra o pedido de impeachment. Ele informou também que nesta terça-feira (22) juristas de todo o país se reunirão com a presidenta Dilma Rousseff para repudiar a posição da OAB federal. Ele também lamentou que a entidade não tenha se posicionado sobre a quebra do sigilo das conversas de Lula com seus advogados.
"Infelizmente, a OAB entra no jogo político a favor do golpe e fica em silêncio diante das perseguições e das violações das prerrogativas dos advogados, não se manifesta. Infelizmente essa não foi a OAB da qual eu fiz parte. Essa não é a OAB que lutou contra a ditadura militar", argumentou.
O ex-presidente da OAB/RJ participou de um debate na tarde deste domingo, na Praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul da cidade, organizado pelo movimento À Esquerda da Praça, que promove atos e debates periódicos no local.
Integrante do movimento, Georgia Bello, diz que o momento político do país é de tensão e que o coletivo fará uma vigília constante na praça, com atos todos os domingos. “A gente está fazendo da Praça São Salvador um ponto de resistência, por conta desse golpe que está instalado no pais. Já estamos pensando num próximo debate, em abril, para discutir a mídia e o golpe”, acrescentou.

Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil

Edição: Stênio Ribeiro