Radio Evangélica

domingo, 20 de setembro de 2015

A greve atual dos correios e seu sucateamento

Essa greve atual da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos não afeta em nada a vida da população. Em um programa de radio eu ouvi um dos integrantes que está à frente do movimento grevista falando o numero de pessoas que serão prejudicadas com essa greve, mas a população está sendo prejudicada mesmo sem greve.
Minhas contas quando chegam já estão vencidas, pago em dia simplesmente porque pego as mesmas na internet.
A conta do telefone fixo da casa da minha vó não chega há meses e ela não pediu conta por e-mail. Está pagando porque também pego na internet.
Conversei com o carteiro que trabalha na área e ele e falou que os carteiros estão sobrecarregados devido à falta de funcionários.
E para completar minha indignação com a empresa semana passada pedi para minha esposa colocar uma correspondência nos correios e pedi para ela colocar de forma simples.
Mas pelo que deu a entender não foi passado segurança, pois a atendente falou que como foi mandado de forma simples e caso não chegue ao destinatário a correspondência não volta. Pergunto: o que será que acontece com ela? Pura falta de respeito com o povo brasileiro.
Voltando ao passado nos anos de 1998 e 1999, na época eu não tinha acesso a telefone nem a internet por condições financeiras limitadas, para comunicar-me com minha mãe no Rio de Janeiro, mandava uma carta de maneira simples que chegava num prazo médio de dois dias e o mesmo acontecia quando ela me mandava uma carta.
Recentemente mandei uma correspondência para o estado de Curitiba, tudo bem que seja mais distante que o Rio de Janeiro, mas essa carta chegou ao seu destino em um mês.
E em toda greve vejo o comando com o discurso padrão: “melhores salários, melhores condições de trabalho e concurso público”. Na greve de agora eles pedem isso tudo e também para diminuir a carga de trabalho dos funcionários. Mas como sempre basta a empresa negociar o salário deles para que saiam satisfeitos e voltem a suas atividades. Reivindicam três coisas, mas basta uma ser negociada (o salário) que a greve acaba.
E aumentar o número de funcionários que está defasado nem se comenta mais, fica apenas para a próxima greve.

Joabson João (Bacharel em Ciências Contábeis, Juiz Arbitral e Jornalista)
Imagem: Internet
Tags: Correios, Greve, Correspondência

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