Desde o primeiro dia em que os brasileiros voltaram às
ruas para protestar e lembrar que seu voto tem poder – o marco é 15 de
março de 2015 – , menos de uma centena, entre os milhares de manifestantes
pregavam a intervenção militar como única saída para "extirpar" do
comando do país a organização criminosa comandada por Lula e sustentada
politicamente pelo Foro de São Paulo. Os intervencionistas, inicialmente
"espraguejados e expulsos" pelo grupos que "à força"
buscavam liderar as manifestações, não desistiram. Tinham foco, passaram da
centena para milhares. No início, tomados por um bando de malucos, mas
atualmente reconhecidos e respeitados pela determinação e visão de um
momento gravíssimo, onde a grande maioria estava completamente cega.
Os intervencionistas sempre souberam do que falavam e porque defendiam a
intervenção – militar, constitucional, não importa a forma de se expressar –
. Possuíam desde o longínquo março informações privilegiadíssimas.
Seu grito não era a relativização de tomar o poder pelo poder. Suas
ações, ao contrário do que imaginavam seus algozes, de que não
passavam de "vivandeiras" e que assim eram
"rotulados" por alguns "viúvos e viúvas de Fidel e de
Chaves", representava sim o "grito surdo" de milhões de
brasileiros. Venceu a razão e Dilma foi "enxotada" da presidência.
Nesse cenário onde se fala de intervenção, de ruptura – O Antagonista admitiu
isso, ontem, 06 de junho – os movimentos no tabuleiro ainda não estão bem
definidos. A posição de boa parte dos comandantes militares é da não
intervenção. Ao menos é o que se lê em suas declarações públicas. Porém, para a
comunidade interna o discurso é outro e generais do tamanho de MOURÃO pensam
diferente. Entendem que o estado brasileiro precisa de proteção contra a
"horda comunista" travestida de nacionalista/populista – . Prevalece
o entendimento dos que se posicionam pela garantia das instituições
democráticas, mas se necessário farão sim as incursões e intervenções capazes
de garantir a paz interna como bem define o artigo 142 da Constituição do
Brasil.
Depois que rejeitaram a possibilidade da decretação do Estado de Defesa,
cogitado de forma insana por Dilma e bateram continência, se
retirando do "recinto" sem olhar para traz, deixam sinais
claros da sua presença no cenário político. Estão garantindo, neste
momento, as decisões do STJ. Sustentam a virada de mesa de Temer das
últimas 24 horas.
De fato, os militares já governam sem estar sentados na cadeira presidencial.
07/06/2016
-cristalvox.com/militares-ja-governam-sem-estar-sentados-na-cadeira-presidencial/
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