Radio Evangélica

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A cada eleição o nível dos candidatos tem deixado a desejar.

Imagem: Internet/Reprodução
Quem não se garante na urna sempre que ganhar no “tapetão”
Nessas eleições do ano de 2016, o que foi muito comum foi ver candidatos que não se garantiram “na urna” e tentaram ir para o “tapetão” para impugnar a candidatura de seu principal concorrente. O desespero foi tanto que teve candidato “apelando” até no dia da eleição. 
A demonstração de que não “confia em seu taco” é tanta que, além de querer impugnar a campanha alheia, passou a campanha na sombra de outro.

Uso da máquina publica para “gerar” votos
Um dos maiores absurdos que eu presenciei, foi o uso dos comissionados na campanha eleitoral. Antes e depois do expediente o comissionado era cabos eleitorais dos políticos que estavam com “a máquina”. Sem falar que os mesmos também eram usados em carreatas e reuniões para apenas fazer número e mostrar para o público que “o povo já decidiu”. Com o emprego ameaçado é claro que todos “decidem ir” para as reuniões e carreatas, o verdadeiro “voto de cabresto” moderno.
E até mesmo aqueles que não estavam com “a máquina” na mão não fizeram diferente, pois segundo uma informação que foi me passada por uma fonte segura, teve candidato a Prefeitura que até mesmo antes de sua candidatura ser deferida já tinha loteado toda a Prefeitura, distribuindo os cargos. O que esperar de alguém com esse tipo de atitude?

Milagre da multiplicação?
Acessando o site do TSE para ver a declaração de bens de alguns candidatos, fiquei abismado com o milagre de alguns candidatos, pois vi candidato mais pobre que eu, porém durante a campanha ele conseguiu fazer verdadeiros milagres. Pergunto: como fazer uma megacampanha com tão pouco? Se até as doações não foram expressivas.

Para se manter no poder querem deixar o povo dependente do Estado.
O que está cada vez mais comum são promessas, para deixar o povo cada vez mais dependente do Estado, e o povo está tão habituado com isso que chega a aplaudir.
Tem uma frase de Arnaldo Jabor que fala: “A miséria não acaba porque dá lucro”. Concordo, pois o que é mais comum durante campanhas eleitorais são candidatos se aproveitando das necessidades do povo e comprando seus votos de várias maneiras, portanto manter o povo pobre é ótimo para quem quer se perpetuar no poder.
Quem está no poder não tem interesse nenhum em melhorar os serviços públicos. A ideia principal é deixá-los cada vez mais sucateados para na época da eleição “dá o velho jeitinho brasileiro” para ajudar um eleitor sabendo da garantia do voto. E quem pretende chegar ao poder também não é muito diferente, pelo menos a história fala isso. Os serviços públicos serão sucateados, para na época da campanha ser usados como “maquina de votos”.
Outra coisa que é revoltante é ver várias pessoas declarando apoio candidatos não por ideologia, mas sim porque foi prometido um “emprego”, onde na verdade a intenção é receber sem trabalhar. Basta aquele candidato ser eleito e não cumprir com essa promessa de “emprego” que o preguiçoso, se intitulando de trabalhador fica com raiva do candidato eleito.

Nível dos Debates
Assisti alguns debates com esperança de ouvir alguma proposta dos candidatos, mas as propostas foram poucas. O que foi mais comum foram ataques pessoais. Típico de quem não tem proposta e como diz o ditado: “cada um só dá o que tem”.

Conclusão
Infelizmente essa é a realidade de nossa política, onde a cada ano vemos que a tendência é piorar.


Joabson João

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