Foto: Aquinoticias.com |
Com
o aumento da popularidade da internet, o monopólio da informação que outrora
estava apenas nos veículos de comunicação acabou. Muitos se lembram dos “furos
de reportagem”, da disputa de repórteres e suas equipes para serem os primeiros
a chegar em cena de acidente, homicídio, entre outros. Reportagem aquela que
abria um link ao vivo, sendo essa de grande repercussão.
Muitos
devem lembrar dos filmes e seriados antigos onde geralmente os repórteres, que
eram os mocinhos, faziam de tudo para terem suas matérias na primeira página do
jornal(onde mostrava-os salvando a cidade), atualmente nem nos filmes e
seriados se vê isso mais, pois já é um reflexo da vida real.
Atualmente
basta um celular com internet e com uma câmera digital que o “furo de
reportagem” passar a ser de quem é a testemunha no momento do fato.
Diante
de toda essa “evolução” surgiu algo que eu vejo como uma doença que podemos
chamar de:” a
síndrome do jornalista”.
Não
se vê hoje o senso de amor ao próximo diante de certas situações. Quando
acontece um acidente geralmente várias pessoas que testemunharam o ato se
preocupam logo em registrar(através de foto ou vídeo) e publicar em uma rede
social usando o seu aparelho de telefonia móvel, o qual teria maior utilidade
se fosse usado para pedir ajuda. Muitos devem lembrar de uma briga entre
duas meninas em uma escola que foi bastante divulgada nas redes sociais,
onde uma delas chega a pisar no rosto da outra e a mesma chega a desmaiar,
alguns sites chegaram afirmar que a garota agredida morreu, mas depois a
informação foi corrigida, e foi noticiado que a vítima desmaiou na hora e foi
para o hospital. Mas o que se observa além da violência (motivo de já
ficarmos espantados), é a quantidade de pessoas que assistem a cena e não
fazem nada para separar e ainda teve gente que se preocupou em registrar
o fato para publicar nas redes sociais. Se alguns tivessem tentado separar a
briga, com certeza a maldade não teria chegado a tal ponto.
Infelizmente
nos dias atuais e preocupação das pessoas está em registrar fatos, não pensam
nas consequências e no que poderiam evitar se o registro do fato não fosse
prioridade.
Joabson
João
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