Bancada do PDT vira a casaca e poderá votar fechada
pelo impeachment segundo comentaristas políticos de plantão, para o desespero
de Lula e do PT que já contam com a derrota.
Aliados contabilizam voto de Telmário Mota, de Roraima, que até então havia
votado e se manifestado de forma veemente contra o impeachment.
No plenário do Senado, na sessão desta segunda-feira, circula como convidado de
Dilma Rousseff o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, um crítico do
processo de impeachment. Paradoxalmente, a bancada do partido, composta por
três parlamentares, poderá votar integralmente a favor da cassação do mandato
da presidente afastada.
Nos bastidores, aliados de Michel Temer já contam com o voto de Telmário Mota
(PDT-RR), que, até então, havia votado e se manifestado de forma veemente
contra o impeachment. A mudança de posição, se confirmada, será de última hora.
Desde a quinta-feira da semana passada, quando o julgamento de Dilma teve
início com a arguição de testemunhas, Telmário pouco tem sido visto em
plenário. Pelo menos em duas ocasiões, ele estava inscrito para fazer
indagações nas oitivas, mas, quando chamado, não estava presente.
Na bancada do PDT, Telmário já teria dito que a sua tendência é de votar a
favor do impeachment. Os senadores Lasier Martins (RS) e Acir Gurgacz (RO) já
se manifestam a favor da cassação de Dilma desde o princípio do processo. Acir,
curiosamente, deu parecer favorável, na Comissão Mista de Orçamento, à
aprovação com ressalvas das contas de Dilma de 2014. À época, o pedetista
considerou que a rejeição de contas com base nas chamadas pedaladas fiscais
poderia engessar os atuais e futuros governos, inclusive nos Estados.
"Votem contra o impeachment, votem pela democracia", diz Dilma
Rousseff em defesa no Senado
Embora os três senadores do PDT possam ajudar a cassar Dilma, a direção do
partido não deve tomar medidas de retaliação contra eles. Fazer isso poderia
implicar na extinção da bancada na Casa. Quando o impeachment estava na Câmara,
Lupi prometeu expulsar quem não cumprisse a ordem do partido de votar contra o
processo. A ameaça abateu o deputado gaúcho Giovani Cherini, que acabou
desligado da sigla unilateralmente.
Agora, no Senado, Lupi deverá ser mais leniente com os senadores do PDT. Com
Telmário, a expectativa dos aliados de Temer é de atingir 61 votos a favor do
impeachment, acima dos 54 necessários para afastar Dilma do poder
definitivamente.
Por: Agencia de Noticias
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