Estamos na iminência de um novo governo. É inevitável que
assim seja. Nosso país não parou somente. Está em queda livre. A incompetência
e a irresponsabilidade estão destruindo nossa economia, enquanto a presidente,
desesperada para se manter no cargo, inferniza a vida dos brasileiros com seus
discursos ameaçadores e vazios.
Pioram rapidamente as contas públicas, o desemprego segue em ascensão e a
produção diminui a cada dia com o prolongado declínio dos investimentos. O
buraco nas contas públicas chegou a 5,77 bilhões segundo os últimos cálculos do
Banco Central. Não há Brasil que suporte.
Mas não é só isso. A corrupção foi institucionalizada. Nunca antes na história
deste país se roubou tanto quanto nos últimos 13 anos. O governo petista nem
esconde mais que virou um ajuntamento de larápios. E contaminou todas as instâncias
do poder político, sobretudo, mas não somente, o Executivo e o Legislativo.
Os presidentes do Congresso são réus e uma grande parte dos representantes do
povo naquela Casa têm contas a pagar por envolvimento em atos de corrupção
explícitos e desvio de conduta ética e moral. O Brasil não é mais visto com o
respeito de antes pela comunidade internacional. Não merecemos isso. Precisamos
de uma nova oportunidade, por pequena que seja.
Um novo governo, não nos iludamos, provisório nesse contexto, terá pouca chance
de obter algum êxito sem um grande acordo entre os homens de bem que ainda
restam na nossa política, nem tantos, e sem a participação e a cobrança
permanente da sociedade.
Mas há algo ainda essencial: o afastamento e a punição rigorosa de todos os
representantes do povo que desmereceram a confiança neles depositada.
Inconcebível que se fale em imunidade para ladrões. Em especial para
assaltantes dos cofres públicos. Suas punições, ao contrário, devem ser
exemplares e extremamente rigorosas. Sem isso nada feito.
Dados do Supremo Tribunal Federal (STF) – foro para julgamento de deputados e
senadores – infelizmente não trazem qualquer alento nesse sentido. Não punem
políticos que praticam crimes. Algo de muito errado e suspeito se passa naquela
suprema Corte. A prescrição acaba sendo a regra geral. Uma vergonha que precisa
ter fim se desejamos mudar esse País.
O PENSAMENTO DO CLUBE MILITAR - Gen Gilberto Pimentel
Presidente do Clube Militar - 02/05/2016
-clubemilitar.com.br/o-pensamento-do-clube-militar-42/
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