O afastamento da presidente Dilma Rousseff pode gerar um
período de agitação e ações desestabilizadoras no Brasil. Similar ao que
acontece na Argentina onde grupos filiados ao Governo K agem na
desestabilização do Governo Macri.
Ações de bloqueio realizadas na cidade de São Paulo. Com poucos recursos
consegue tumultuar bastante a vida da cidade
A possibilidade concreta de ataques terroristas durante as Olimpíadas, no Rio
de Janeiro, é apenas mais uma preocupação para o Exército Brasileiro. Fontes
ligadas às Forças Armadas afirmaram à DefesaNet que o clima de tensão se
agravou nas últimas horas com a saída de Dilma Rousseff.
O Batalhão de Caçapava, no Vale do Paraíba paulista, está de prontidão há uma
semana para possíveis bloqueios e ataques ao longo da Rodovia Presidente Dutra
e também expediu um comunicado de alerta para os centros de 'Tiro de Guerra'
para que reforcem a guarda nos depósitos de armamentos leves.
O alvo desta vez não é o Estado Islâmico ou qualquer ação que venha do Oriente
Médio ou dos países ocupados pela Rússia ou Estados Unidos. Mas de grupos
irregulares como o colombiano, s Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(FARC), que já atuou financiada por partidos políticos de esquerda e sindicatos
na desocupação pela Polícia Militar de São Paulo da invasão numa área privada
sob litígio judicial conhecida como 'Pinheirinho', em São José dos Campos, em
2012.
Outro grupo que tem chamado atenção são os de extrema esquerda argentinos
"La Campora", criados pelos Governos Kirchner como elementos de apoio
e ataque a adversários. Atualmente trabalham na desestabilização do Governo
Mauricio Macri.
Desde o governo Lula, as FARC não são consideradas uma entidade terrorista no
Brasil e nem envolvidas com narcotráfico, como já foi declarado pelas autoridades
colombianas e dos Estados Unidos. As FARC são consideradas uma organização
terrorista pelo governo da Colômbia, dos Estados Unidos, Canadá e pela União
Europeia, inclusive já tendo sequestrado e mantido em cativeiros diversos
estrangeiros, inclusive brasileiros.
Os governos do Equador, Bolívia, Brasil, Argentina e Chile não consideram o
'exército popular' de vertente marxista-leninista uma entidade terrorista e a
reconhecem como legítima. Isso facilitaria em muito o trânsito dos
'guerrilheiros' no território do país, inclusive com recentes embates no Acre.
Outras Vertentes
Segundo fontes, a inteligência das Forças Armadas constatou que alas mais
radicais do PT e de centrais sindicais, além de movimentos irregulares como o
MST e MTST, pretendem recorrer as táticas de ações urbanas para iniciar um
movimento nacional de desestabilização do governo de Michel Temer.
Uma das ameaças feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio com o "exército do
Stédile" são relativizadas. Mais importante é o surgimento de novos grupos
de extrema-esquerda.
Grupos que seguem as tendências "Trotskistas" e
"Anarquistas" dentro dos movimentos estudantil. Para isso as ações de
"ocupações" de escolas são prioritárias como fator de arregimentação
e doutrinação ideológica para estes grupos.
Interessante que estas ações são amplamente apoiadas pela imprensa e estão
disseminando-se pelo Brasil.
Um item que atrai a atenção dos militares é a Universidade Federal da
Integração Latino-Americana (UNILA), criada em 2007 pelo ex-presidente Luiz
Inácio. Projeto grandioso cujo campus está em construção. Já está em
funcionamento sendo a aluna mais famosa, a venezuelana Daniella Cabello
Contreras filha do deputado Diosdado Cabello, homem forte no regime chavista.
Ela foi aprovada em 2016, em ciência política e sociologia.
Como suas instalações estão na área da Itaipu Binacional conseguem escapar ao
controle de autoridades brasileiras.
Ações de emboscada
Outro ponto importante são as ações de emboscada com o foco de tornar inviável
o trânsito pela principal rodovia do país, a Via Dutra e atuar fortemente nas
capitais e nas cidades do eixo Rio-São Paulo com manifestações surpresas e com
alto impacto na população. De acordo com os militares ouvidos, o propósito é
'instaurar o clima de terror e pânico e confundir as polícias e as próprias
armadas sobre a autoria das ações'.
As informações estão sendo coletadas pelos setores de inteligência das armadas
desde as primeiras ações nas manifestações de 2013, quando surgiram indícios de
que parte dos atos de vandalismo apresentavam táticas de guerrilha urbana. Além
disto, demonstravam ser ações coordenadas por uma estratégia de levante civil,
muito semelhante as ocorridas na Venezuela, Argentina e Bolívia.
Com as ameaças dos últimos meses entre blocos de opositores ao governo petista
e a militância e setores favoráveis à continuidade do governo, o Exército
passou a tomar cautelas até chegar agora ao estado de alerta.
Júlio Ottoboni - Especial DefesaNet
-defesanet.com.br/crise/noticia/22346/CRISE---Exercito-teme-%E2%80%98acoes-terroristas%E2%80%99-/
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